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Capital

Secretário promete “capacitação extra” para guardas municipais armados

Luana Rodrigues | 12/02/2016 12:14
Inicialmente, 150 agentes serão capacitados para atuarem no patrulhamento ostensivo e posteriormente devem passar por novo processo para receber armamento. (Foto: Marcos Ermínio)
Inicialmente, 150 agentes serão capacitados para atuarem no patrulhamento ostensivo e posteriormente devem passar por novo processo para receber armamento. (Foto: Marcos Ermínio)

Há cerca de dois anos, a prefeitura vem organizando um processo para que guardas municipais possam usar armas de fogo em Campo Grande. As tratativas começaram extraoficialmente, até que foi firmado um convênio com a Polícia Federal para que os guardas fossem capacitados. No fim do ano passado, um decreto municipal abriu processo de seleção interna para o curso de patrulheiro, que iria capacitar, inicialmente, 150 agentes. Até hoje essa seleção não foi finalizada.

O motivo da demora, segundo o municipal de segurança pública, Major Luidson Noleto, é a extrema preocupação da prefeitura em selecionar os agentes que serão autorizados ao porte das armas. Além disso, segundo o Major, houve uma alteração na quantidade de horas para a preparação dos guardas, passando de 300, para 600 horas.

“A questão de armamento da guarda é um questão muito séria, que nos preocupa, por isso estamos fazendo tudo da melhor maneira possível e de forma que eles recebam a capacitação ideal para ganharem o direito de portar armas”, disse.

Conforme o secretário, o processo está no início, ou seja, ainda estão sendo selecionados os agentes que vão receber capacitação. A seleção ocorre depois que o candidato faz uma prova de conhecimentos gerais, sobretudo legislação, e depois que ele passa por testes psicológicos. Aprovado para fazer o curso, o agente será capacitado para atuar no patrulhamento ostensivo e preventivo em todas as modalidades, auxiliar na instrução de serviço exercido pela guarnição nas operações, entre outras atribuições.

Em um segundo momento, estes agentes deveram ingressar em um novo processo de capacitação para receberem armamento. Os guardas vão receber revólveres calibre 38, que foram doados pela Polícia Militar. “Não vamos prepará-los apenas para portar uma arma, mas para atender com qualidade nas atividades de rua”, comentou Noleto.
Até o final do primeiro semestre do ano, pelo menos 200 dos 1.261 guardas municipais de Campo Grande vão portar armas de fogo nas ruas da Capital.

Preso – Na noite desta quinta-feira (11), um guarda municipal foi preso na noite de ontem (11), por porte ilegal de arma, durante uma blitze da Polícia Militar. Gilmar Vicente de Lima, 38 anos, portava uma pistola Taurus .380, carregada com dez munições intactas.

O guarda tinha apenas o registro da arma, e não o porte obrigatório, e por isso foi conduzido para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. Uma sindicância também será aberta para investigar a postura do agente.

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