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Saúde e Bem-Estar

Morcegos com raiva em Campo Grande exigem atenção, não alarde, diz Sesau

Em 2024, 582 morcegos foram recolhidos e 6 testaram positivo para raiva; vírus é endêmico entre a espécie

Por Geniffer Valeriano | 09/07/2025 15:39
Morcegos com raiva em Campo Grande exigem atenção, não alarde, diz Sesau
Agente de saúde segura morcego (Foto: Divulgação SES)

Casos de morcegos infectados com raiva não devem causar alarde, mas precisam ser tratados com atenção, afirma a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Apenas neste ano, 454 animais foram recolhidos com suspeita da doença, dos quais 9 testaram positivo.

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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande alerta que os casos de morcegos com raiva exigem atenção, mas não alarde. Em 2024, foram recolhidos 454 animais com suspeita da doença, sendo 9 casos confirmados, números que fazem parte da rotina de monitoramento da cidade desde 2001. A principal forma de prevenção é a vacinação de cães e gatos, que atuam como barreira protetora contra a transmissão para humanos. O último caso de raiva humana na cidade foi registrado em 1968, e a variante canina teve apenas um caso isolado em 2011, após 23 anos sem registros.

A confirmação de novos casos já faz parte da rotina em Campo Grande. Em 2024, por exemplo, foram recolhidos 582 morcegos, com seis casos confirmados da doença.

“A presença de morcegos positivos para o vírus da raiva não é um fato novo e não configura surto ou situação alarmante. Desde 2001, Campo Grande mantém um trabalho contínuo de vigilância ativa de quirópteros (morcegos), com monitoramento e testagem de animais suspeitos”, informa a Sesau em nota.

A secretaria de saúde explica que a circulação do vírus entre os morcegos é considerada endêmica, ou seja, está presente de forma constante e natural em determinadas regiões, sem causar surtos, mas exigindo vigilância contínua.

Além dos morcegos, a raiva pode ser transmitida a cães e humanos. Em Campo Grande, o último caso de raiva humana foi registrado em 1968. Já a variante canina teve um caso isolado em 2011, após um intervalo de 23 anos sem registros.

A Sesau reforça que não há motivo para alarde, mas sim para atenção, prevenção e informação qualificada. Em caso de agressão por morcego ou qualquer outro mamífero, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde 24 horas (UPA ou CRS) para avaliação e início da profilaxia antirrábica, se necessário.”

Quando há risco? — A presença de morcegos só representa risco quando o animal está caído em áreas residenciais ou fora de seu habitat natural. Em locais altos, como forros, árvores ou espaços escuros, a presença é considerada comum e não requer intervenção.

Se o animal apresentar comportamento atípico, como voar durante o dia, parecer desorientado ou caído no chão, a orientação é acionar imediatamente o CCZ. O ideal é isolar o morcego e evitar qualquer tipo de contato direto. A equipe de zoonoses realiza o recolhimento e a análise laboratorial.

O CCZ pode ser acionado pelos telefones: (67) 3313-5000, (67) 2020-1789, (67) 2020-1794 (plantão) e pelo WhatsApp: (67) 99142-5701.

Prevenção — A principal forma de prevenção continua sendo a vacinação de cães e gatos, que funcionam como barreira de proteção contra a raiva, evitando a transmissão para humanos. Em agosto, a Sesau dará início à “Campanha Anual de Vacinação Antirrábica”, com equipes percorrendo os bairros de Campo Grande para imunização gratuita dos animais.

Fora do período da campanha, o CCZ segue como ponto fixo de vacinação gratuita durante todo o ano. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h, sem necessidade de agendamento.

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