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Capital

Suspeito de atacar ex a facadas é morto pela polícia em posto de combustíveis

Mayckon Costa, de 33 anos, tentou matar a ex-companheira na noite de terça-feira, em Campo Grande

Por Gabriel Neris e Bruna Marques | 18/12/2024 12:10
Mayckon, suspeito de tentar matar a ex-companheira (Foto: Reprodução)
Mayckon, suspeito de tentar matar a ex-companheira (Foto: Reprodução)

Mayckon Costa Crispim, de 33 anos, suspeito de atacar a ex-companheira a facadas na noite de terça-feira (17), foi morto no fim desta manhã (18) em confronto com policiais militares do Batalhão de Choque na região do posto de combustíveis Locatelli, na saída para São Paulo.

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Mayckon Costa Crispim, 33 anos, suspeito de esfaquear sua ex-companheira em Campo Grande, morreu em confronto com a polícia. Ele foi baleado após se recusar a se entregar, sendo socorrido mas não resistindo aos ferimentos. Além do ataque recente, Mayckon era suspeito de assassinar um padre em Itajaí (SC) em 2009, crime que confessou, mas posteriormente mudou sua versão dos fatos.

As primeiras informações são de que o rapaz estava armado com uma faca, foi baleado, socorrido e levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Mayckon é o principal suspeito de ter atacado uma mulher de 40 anos com mais de 20 facadas na saída de um supermercado na região central de Campo Grande.

A investigação da Polícia Civil aponta que a mulher estava na Capital para passar o fim de ano com familiares. Ela teria ao rapaz que não queria mais se relacionar e o levou até a rodoviária para que ele embarcasse rumo à Santa Catarina. Os dois se despediram, mas ele reapareceu e a atacou.

Área isolada em posto de combustíveis (Foto: Dayene Paz)
Área isolada em posto de combustíveis (Foto: Dayene Paz)

O rapaz foi condenado a 21 anos por matar o padre Alvino Broering, em Itajaí (SC), em dezembro de 2009. Mayckon confessou o crime na época, depois que policiais encontraram uma faca de caça utilizada por ele. No entanto, ele chegou a mudar a versão para o assassinato.

Na época, Mayckon havia dito que conhecia o padre há mais e um ano e que o sacerdote o ameaçava revelar para sua família um suposto relacionamento. Quando foi preso, havia relatou que conheceu o padre pela internet e que matou para roubar o dinheiro e carro do religioso.

Em 2010, passou por julgamento e foi condenado a 22 anos de prisão pelo crime, mas teve a pena reduzida em um ano pela confissão espontânea. Mayckon tinha 18 anos na época e a defesa chegou a argumentar que ele não roubou o veículo do padre, apenas usou para fuga.

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