Telhas de galpão se soltam e deixam rastro de destruição em duas casas
Famílias tiveram cômodos destruídos e tentam localizar o dono do galpão de onde as telhas se soltaram
“Foi uma cena de terror”, resume a moradora que teve a casa atingida por uma chapa de telhas metálicas de um galpão. O telhado se desprendeu da estrutura durante o temporal que atingiu Campo Grande na tarde desta quarta-feira (5), quando rajadas de vento chegaram a 88,9 km/h.
RESUMO
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Durante temporal em Campo Grande, rajadas de vento de 88,9 km/h arrancaram telhas metálicas de um galpão, que atingiram duas residências na Rua Francisco Antônio de Souza. Uma das moradoras, Cristielma Vieira, escapou por segundos do incidente que danificou muros, paredes e telhados. Na segunda residência atingida, de Rosemeire Pedraza, as telhas caíram sobre o quarto do filho, que felizmente estava vazio no momento. A Defesa Civil registrou mais de 80 chamados, e a Prefeitura realiza trabalhos de limpeza em 22 vias afetadas pela tempestade.
O galpão fica na Rua Francisco Antônio de Souza, a cerca de 50 metros das duas casas atingidas. A subgerente de farmácia Cristielma Vieira, de 31 anos, conta que, por poucos segundos, não foi atingida pelas placas.
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“Foi um livramento. Eu estava aqui no fundo e voltei para dentro quando ouvi o barulho. [...] Quando eu vi, até parei de sentir as pernas de tanto nervoso”, relata.
Ao atingir a casa, a placa derrubou o muro da residência e também danificou paredes, telhado e o forro. Agora, as famílias tentam localizar o proprietário do galpão, que segue desconhecido.
“Foi desesperador ver um sonho, um dinheiro, ir embora. A gente construiu aqui faz um ano. A sensação é de impotência. Agora é recuperar o material, porque o emocional não tem como”, desabafa.
Na segunda casa atingida mora Rosemeire Pedraza, de 43 anos. Ela conta que as placas caíram sobre o quarto do filho, em um momento em que ninguém estava na residência. “Ainda bem que ele não estava aqui na hora, senão o telhado ia cair em cima dele.”
Outro cômodo atingido foi a lavanderia e a cozinha, causando estragos no tanque, na máquina de lavar, em armários e no guarda-roupa. “Fico com as mãos atadas, sem saber o que fazer, sem dinheiro para arrumar e sem saber quem é o dono do barracão”, lamenta.
As moradoras informaram que estão aceitando doações para ajudar na recuperação das casas. Quem puder contribuir com materiais de construção, móveis ou qualquer tipo de ajuda, pode entrar em contato diretamente pelos telefones: (67) 9 9680-0754 (Cristielma) e (67) 9 9866-3930 (Rosemeire).
A reportagem esteve no galpão de onde as telhas se soltaram. No local não havia ninguém e a fachada não tinha identificação ou número de telefone, por isso o Campo Grande News não conseguiu contato com o responsável pelo imóvel.
Balanço — Desde ontem, a Defesa Civil recebeu mais de 80 chamados. Nesta quinta-feira (6), a Prefeitura de Campo Grande tem realizado trabalho de rescaldo e limpeza para liberar as vias que foram interditadas por queda de árvores.
Ao todo 22 vias receberão o serviço, sendo elas: Rua Nicola Vitimow, Rua Osvaldo Vicenze, Avenida Heráclito Figueiredo (Recanto Gaúcho), Rua Antonio Corrêa, Rua Rafael Nahras, Avenida Rita Barbosa, Rua Joaquim Alves Pereira, Rua Divisão, Rua Santa Quitéria, Rua Manoel Vieira de Souza, Rua do Marco, Rua Diogo José de Souza, Rua Mireya Cangaslus, Rua Agostinho Bacha, Rua Rita Barbosa, Rua Feliciana Carolina, Rua Platão com Av. Nororeste, Rua Clodoaldo Hugney Sobrinho, Avenida Capibaribe, Rua Jaguaíbe, Avenida Ministro José Linhares com Rua Yokohama.
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