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Interior

Adolescente encontrada morta em vala estava grávida de 3 meses, confirma irmã

Gestação era mantida em segredo pela vítima e a irmã

Adriano Fernandes | 03/05/2022 20:36
Luana Yasmin Gonçalves da Silva. (Foto: Direto das Ruas)
Luana Yasmin Gonçalves da Silva. (Foto: Direto das Ruas)

O mistério em torno da morte da adolescente Luana Yasmin Gonçalves da Silva, de 15 anos, ganhou um elemento ainda mais intrigante. Conforme a irmã da vítima, Luana estava grávida de 3 meses, mas a gestação, supostamente, estava sendo mantida em "segredo".

"Eu mesma que comprei o teste de gravidez para ela fazer e deu positivo na minha frente", diz a garota em áudio adquirido pela polícia. Sem justificar o porquê, a familiar ressalta que a irmã não queria que ninguém soubesse do bebê.

"Só eu sabia, era um segredo entre eu e ela. Ela não queria que contasse para ninguém", diz em áudio divulgado pelo secretário de Segurança Pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes de Oliveira. Foi a irmã da vítima quem na última sexta-feira (29) também recuperou o celular de Luana com uma amiga dela e o entregou ao secretário.

A jovem de 21 anos era uma das pessoas que estavam com Luana no momento em que a menina teria desaparecido e se negava a devolver o aparelho. Ela chegou a usar o celular da adolescente para se comunicar com a família dela e saber notícias quando a menina ainda estava desaparecida.

Um dia após o corpo ser encontrado, a amiga mandou áudio a parentes da adolescente alegando inocência, mas para a polícia, ela é suspeita do crime, assim como os outros amigos de Luana, informou Marcelino.

Desaparecimento - Luana desapareceu na madrugada de sábado (23) após passar a noite com duas amigas e dois amigos de um bar no centro de Ponta Porã. O corpo da menina foi encontrado em uma valeta de águas pluviais, nos fundos do shopping de importados Planet Outlet, no lado paraguaio da linha internacional.

Segundo o legista, o corpo foi arrastado pela enxurrada até o local onde foi encontrado, já em decomposição. Luana também estava com uma ferimento na cabeça, semelhante ao que é causado por um soco inglês. Um policial paraguaio que teria sido visto conversando com Luana na mesma noite do desaparecimento também é suspeito.

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