Avião que "capotou" no Pantanal estava regular, afirma delegada
Delegada Ana Cláudia Medina disse que avião não estava sendo utilizada para transporte remunerado
O avião monomotor modelo Cessna Aircraft, que capotou durante uma tentativa de decolagem em uma fazenda na região pantaneira de Aquidauana, Mato Grosso do Sul, na última sexta-feira (27), estava em situação regular. A delegada Ana Cláudia Medina, diretora do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), esclareceu que, embora a aeronave não tivesse autorização para realizar táxi aéreo, ela não estava sendo utilizada para transporte remunerado de passageiros no momento do acidente.
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Um avião monomotor Cessna capotou durante a decolagem em uma fazenda em Aquidauana, Mato Grosso do Sul. A aeronave, que estava em situação regular, não tinha autorização para táxi aéreo, mas não realizava transporte remunerado no momento do acidente. O piloto, com 25 anos de experiência, e uma passageira foram resgatados com ferimentos leves, enquanto um terceiro ocupante saiu ileso. O resgate foi realizado em menos de duas horas com o auxílio de um helicóptero. A aeronave pertence à Ibitiguaia Agropecuária LTDA e, segundo a delegada Ana Cláudia Medina, não houve irregularidade na operação, pois não se tratava de um voo comercial.
“Essa aeronave atende os proprietários da fazenda ali, todos os sócios, porque não há outro meio de deslocamento. Não estava em voo irregular nessa questão de táxi aéreo”, explicou a delegada. Ela destacou que o piloto, com 25 anos de experiência na região, realizava voos exclusivamente para atender às necessidades das fazendas locais, caracterizando a atividade como regular.
A aeronave, de prefixo PT-WPI, capotou durante a decolagem em uma área de difícil acesso. Segundo informações do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e da CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo), o resgate foi realizado com o auxílio de um helicóptero. Em menos de duas horas, as vítimas foram localizadas.
O piloto, de 65 anos, sofreu um hematoma na cabeça, enquanto a passageira, de 55, relatou dores no tórax. Ambos estavam conscientes e orientados no momento do resgate e foram encaminhados a uma unidade de saúde de Aquidauana. Um terceiro ocupante da aeronave saiu ileso.
Fabricada em 1997, a aeronave pertence à empresa Ibitiguaia Agropecuária LTDA. Conforme o RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro) da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), trata-se de um avião privado, sem autorização para táxi aéreo, o que não caracteriza irregularidade, já que o voo não envolvia transporte comercial.
“Se ela tiver que ser utilizada em táxi aéreo, ou seja, cobrar para transportar passageiros, aí ela precisaria de autorização da Anac. Mas não era o caso”, reforçou Medina.
A reportagem tentou contato com a empresa proprietária da aeronave, mas as ligações não foram atendidas.
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