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Interior

Caseiro que matou patrão a tiros é encontrado escondido em sítio

Ângelo Gabriel Pereira França está sendo interrogado na Delegacia de Polícia de Deodápolis

Por Helio de Freitas, de Dourados | 30/04/2025 09:29
Caseiro que matou patrão a tiros é encontrado escondido em sítio
Momento em que policiais chegavam à delegacia com o autor do crime (Foto: Ligado na Notícia)

Foi preso na noite desta terça-feira (29) o caseiro Ângelo Gabriel Pereira França, 55, acusado de assassinar o patrão, o sitiante Vilson José Tondato, 65. O crime ocorreu na tarde de segunda-feira (28) na propriedade da vítima, na 15ª Linha, município de Deodápolis.

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Caseiro é preso após matar patrão a tiros em sítio de Deodápolis. Ângelo Gabriel Pereira França, 55, foi encontrado escondido na propriedade onde o crime ocorreu e confessou ter atirado em Vilson José Tondato, 65. O crime aconteceu na segunda-feira (28) após uma discussão entre patrão e empregado. A esposa da vítima relatou à polícia que ouviu um estampido, mas pensou se tratar de bombas que o marido costumava usar. O caseiro se apresentou à esposa da vítima, confessou o crime e fugiu, sendo preso na terça-feira (29). A polícia apreendeu armas no local e investiga o caso.

O Campo Grande News apurou que Ângelo estava escondido no mesmo sítio onde ocorreu o crime. Localizado por policiais civis, ele foi levado para a Delegacia de Deodápolis e está sendo interrogado.

O advogado dele, Heltonn Bruno Gomes Ponciano Bezerra acompanha o depoimento. Ele informou que a defesa só vai se manifestar após conversar com o acusado.

Um dos pioneiros do município de Deodápolis, Vilson era proprietário do Sítio Jardim do Éden, localizado na saída para Angélica. Conforme boletim de ocorrência policial, o crime aconteceu por volta de 15h30 de segunda.

A esposa de Vilson relatou à polícia ter ouvido estampido bem alto, porém não se importou, pois achava que seu esposo estava estourando bombas, como sempre fazia.

Entretanto, pouco tempo depois, ela foi surpreendida por Ângelo, que chegou à sede do sítio chorando e pedindo desculpas, pois teve que “fazer aquilo”, porque "era ele ou eu". Disse ainda que iria sair do local, mas que se entregaria à polícia. Segundo ela, Ângelo trabalha para a família e reside numa casa perto da sede do sítio.

A esposa do sitiante relatou à polícia que seu marido e o funcionário tinham discutido no dia anterior e que Ângelo deveria ir embora do sítio no dia do crime. Ela encontrou Vilson morto e o corpo coberto por saco plástico.

Junto ao corpo, os policiais encontraram uma espingarda calibre 28 com cartucho deflagrado. Na sala da residência foi apreendida outra espingarda, calibre 22, com uma munição intacta do mesmo calibre e alguns chumbinhos para espingarda de pressão. A Polícia Civil ainda não se manifestou sobre as investigações.

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