Com uma vida de crime e drogas, homem de 32 anos choca por aparência raquítica
O estado de saúde debilitado do ladrão deixou até uma das vítimas compadecida

Prestes a completar 33 anos de vida em 17 de novembro, usuário choca pela triste figura na fotografia em que a PM (Polícia Militar) de Dourados registrou sua quarta prisão por furto. A aparência é raquítica, com todos os ossos das costas e quadril mal cobertos por uma fina camada de pele.
RESUMO
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Um homem de 32 anos, identificado como Daniel, foi preso pela quarta vez por furto em Dourados (MS). Natural de Curitiba, ele apresenta estado de saúde precário, com aparência raquítica, e é usuário de pasta-base desde a adolescência. Atualmente vive nas ruas e está foragido do regime semiaberto. Em sua última prisão, ocorrida em 7 de novembro, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Anteriormente, foi detido por furtar um relógio e uma bicicleta elétrica. Apesar de seu estado debilitado, os documentos oficiais mencionam apenas encaminhamento para tratamento contra dependência química.
Após a prisão, no último dia 7, ele contou durante o interrogatório na Depac Dourados (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) que estava foragido do regime semiaberto, vive nas ruas, está desempregado e que é usuário de pasta base desde a adolescência. Ele é pardo e tem ensino fundamental incompleto.
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Natural de Curitiba, ele chegou a fornecer o contato de um parente no Paraná, mas a pessoa comunicou aos policiais que não gostaria de receber informações sobre ele.
Na audiência de custódia, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo juiz Ricardo da Mata Reis No rito da burocracia, não houve menção nos documentos sobre seu estado precário, somente que seria encaminhado a tratamento contra a dependência química.
Debilitado– No flagrante em 21 de setembro deste ano, ele foi preso por invadir casa na Vila Industrial e furtar relógio. O estado de saúde do ladrão deixou até a vítima compadecida. O homem estava com R$ 200 e uma corrente.
“Diante do aparente estado de saúde debilitado do autor – que apresentava sinais visíveis de enfermidade -, a vítima optou por apenas recuperar os objetos e liberá-lo do local. Entretanto, aproximadamente 30 minutos após o ocorrido, a vítima percebeu a ausência de um relógio folheado a ouro”, informa o Boletim de Ocorrência.
O relógio foi avaliado em R$ 7 mil pela vítima, mas a constatação é de que valia R$ 320. O homem de 32 anos voltou a ser preso em 8 de outubro, desta vez pelo furto de bicicleta elétrica, na região do bairro Dioclécio Artuzi.
Após a última prisão, chegou a ser divulgado que ele era agressor de idosos em dois violentos roubos em Dourados, mas não há menção a esses crimes nos processos.
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