Comunicação da FAB sofre interferência de rádio FM durante operação militar
Fiscalização da Anatel apontou ruído gerado pela soma de frequências
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) realizou uma fiscalização em Mato Grosso do Sul para apurar uma interferência registrada na frequência usada pela FAB (Força Aérea Brasileira) durante a Operação Tápio. O problema foi formalmente relatado pela Força Aérea, que apontou dificuldades de comunicação capazes de comprometer o exercício militar.
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Conforme divulgado nesta quarta-feira (27), para a apuração, os fiscais Ernesto Okano, Marcos Gianotto e Sergio Lopes foram enviados à região. Os três realizaram testes tanto em uma estação de rádio FM local quanto nos próprios equipamentos da Força Aérea.
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A fiscalização identificou que a interferência era um produto de terceira ordem, um tipo de ruído gerado pela soma de frequências. A análise técnica revelou que o problema foi causado pela combinação entre uma emissora de rádio local, que operava legalmente, e a frequência utilizada pela aviação militar.
Após o diagnóstico, foram realizados ajustes de canais, e a FAB optou por usar outra faixa de frequência de sua própria outorga, evitando o problema. “O trabalho de fiscalização da Anatel atua na proteção de serviços de aviação contra interferências que possam causar riscos, reforçando seu papel crucial na segurança e na coordenação do espectro radioelétrico”, explica a superintendente de Fiscalização, Gesiléa Teles.
A Operação Tápio ocorreu entre 31 de julho e 16 de agosto, com sede na Base Aérea de Campo Grande e atividades no Morro do Paxixi, no Pantanal. O treinamento militar conjunto é coordenado pela FAB e reúne Forças Armadas do Brasil e de países aliados, em cenários que vão de guerra irregular e guerra eletrônica a missões de paz e apoio humanitário.
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