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AGOSTO, SEGUNDA  25    CAMPO GRANDE 21º

Direto das Ruas

Moradora flagra arara com penas brancas em fazenda de Terenos

Ave foi vista comendo coquinho ao lado de duas araras-azuis

Por Kamila Alcântara | 25/08/2025 17:10
Moradora flagra arara com penas brancas em fazenda de Terenos
Ela chega a se camuflar entre as árvores de troncos mais claros, mas se destaca ao lado das araras-azuis (Foto: Direto das Ruas)

Um registro inusitado chamou a atenção no fim de semana em Terenos, a 31 km de Campo Grande. Uma moradora fotografou o que seria uma arara com penas brancas, semelhante à arara-azul, mas com a plumagem quase totalmente clara. Esse caso chegou pelo canal Direto das Ruas.

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Moradora registra arara com penas brancas em fazenda de Terenos, MS. A ave, semelhante à arara-azul, foi fotografada no fim de semana, levantando hipóteses sobre a causa da plumagem incomum. Especialista sugere que pode ser leucismo, condição genética que causa perda parcial ou total de melanina nas penas, ou flavismo, que clareia as cores. Exames seriam necessários para diagnóstico preciso.

A manicure Raiany Silva Lopes, de 21 anos, contou que o flagrante aconteceu na fazenda onde mora. “Há um tempo, meu esposo, trabalhando no campo, avistou-a e comentou. Então, tirou uma foto, porque já imaginou que iriam desacreditar. Mais tarde, a vimos novamente junto de outras duas araras-azuis. Da janela de casa, poucas horas atrás, ela estava aqui comendo coquinho com as outras”, relatou.

Consultada pela reportagem, a médica veterinária Maria Eduarda Monteiro Nascimento, pesquisadora associada ao Instituto Arara Azul, explicou que, com base apenas nas imagens, não é possível dar um diagnóstico definitivo, mas o fenômeno pode estar relacionado a mutações genéticas.

Segundo a especialista, uma das possibilidades é o leucismo, condição que provoca perda parcial ou total da melanina nas penas, resultando em regiões brancas. “Diferente do albinismo, no leucismo os olhos, pele e mucosas mantêm a coloração normal”, destacou.

Ela acrescenta que também existe a chance de se tratar de flavismo, que clareia as cores pela perda parcial da melanina, mas sem deixar o animal totalmente branco. “Para uma confirmação definitiva seria necessário um exame físico, coleta de amostras e análise genética”, explicou.

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