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Meio Ambiente

Projeto espalha ninhos artificiais e acompanha araras-azuis no MS e na Amazônia

Instituto Arara Azul compartilhou alguns dos trabalhos desenvolvidos pelas equipes em Jardim e no Pará

Por Jéssica Fernandes | 22/07/2025 17:27
Projeto espalha ninhos artificiais e acompanha araras-azuis no MS e na Amazônia
Em jardim, equipe instalou novos ninhos artificiais para monitoramento da espécie. (Foto: Instituto Arara Azul)

O Recanto Ecológico Rio da Prata, em Jardim, a 236 km da Capital, recebeu nesta terça-feira (22) a visita técnica do Instituto Arara Azul para monitoramento e reinstalação de ninhos artificiais destinados às araras que vivem na região. No total, oito ninhos foram vistoriados, um novo foi instalado e outros três foram reinstalados para garantir a manutenção das estruturas essenciais à reprodução das araras.

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O Instituto Arara Azul realizou vistoria e reinstalação de ninhos artificiais para araras no Recanto Ecológico Rio da Prata, em Jardim (MS). Oito ninhos foram vistoriados, um novo instalado e três reinstalados, visando a manutenção das estruturas de reprodução das aves. O instituto, com sede em Campo Grande, monitora ninhos naturais e artificiais em parceria com proprietários rurais. Mais de 800 ninhos estão cadastrados em 65 propriedades, abrangendo 400 mil hectares. Anualmente, mais de 1.600 monitoramentos são feitos no Pantanal de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, habitat de cerca de 5 mil araras-azuis. Em Canaã dos Carajás (PA), o projeto identificou árvores com potencial para nidificação, com expectativa de monitorar a reprodução das araras na Amazônia.

Nesta semana, a equipe do projeto também compartilhou vídeos do trabalho realizado em Canaã dos Carajás, no Pará. No local, já foram identificadas mais de 50 árvores com potencial para as araras abrirem cavidades.

Uma das espécies, conhecida como “Xixá” na Amazônia, é semelhante ao manduvi do Pantanal e pode se tornar uma das principais árvores onde as araras-azuis fazem ninho no bioma amazônico, segundo informou o projeto.


Sobre o projeto - Criado em 2003, o Instituto Arara Azul tem sede em Campo Grande e surgiu a partir do Projeto Arara Azul, com o objetivo de estudar a biologia e as relações ecológicas da arara-azul-grande, promovendo sua conservação no ambiente natural. Uma das frentes do trabalho é justamente o monitoramento de ninhos naturais e artificiais, em parceria com proprietários rurais.

Atualmente, mais de 800 ninhos, entre naturais e artificiais, estão cadastrados em 65 propriedades, abrangendo uma área de 400 mil hectares. Anualmente, o instituto realiza mais de 1.600 monitoramentos no Pantanal sul-mato-grossense e mato-grossense, onde vivem cerca de 5 mil araras-azuis.

E as araras-azuis não são as únicas a contar com ninhos artificiais. Como mostrou o Campo Grande News na segunda-feira (21), um tuiuiú também tem utilizado um ninho artificial instalado para ajudar na preservação da espécie. A estrutura que conta com tecnologia da Energisa foi instalada em trecho próximo à BR-262, em Miranda.

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