Homem usa nome de fábrica de celulose para aplicar golpes no interior
G golpista cobrava “taxas” de hospedagem e alimentação de comerciantes locais
A empresa ainda nem começou as obras e já tem golpista aproveitando do nome da mega fábrica de celulose da Bracel para aplicar golpes em Bataguassu. Homem, de 35 anos, preso em flagrante se passava por funcionário para ganhar dinheiro na região, prometendo contratos para hospedagem e alimentação de funcionários na futura construção.
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Homem de 35 anos foi preso em flagrante em Bataguassu ao se passar por técnico de segurança da Bracel, empresa que construirá uma fábrica de celulose na região. O golpista aplicava golpes prometendo contratos de hospedagem e alimentação para futuros funcionários da obra. Segundo a polícia, pelo menos três restaurantes e diversas pousadas foram vítimas do esquema. O suspeito cobrava taxas de vistoria e regularização, solicitava transferências bancárias e desaparecia. A Bracel confirmou não ter vínculo com o indivíduo e ressaltou que suas contratações ocorrem apenas por canais oficiais.
Segundo a Delegacia de Bataguassu, o golpista se apresentava como “técnico de segurança” e exigia pagamentos de taxas de vistoria ou regularização de hospedagem. A abordagem de comerciantes levantou suspeitas, ele foi denunciado e acabou preso em flagrante ontem.
Antes de ser descoberto, a polícia estima que, "ao menos três restaurantes e em diferentes pousadas da região" foram vítimas. "Ele convencia os proprietários de que a hospedagem seria contratada pela Bracel e, após criar um vínculo de confiança, solicitava transferências bancárias ou valores em espécie, desaparecendo em seguida", explica a delegacia em nota.
A polícia, o grupo de celulose confirmou que não "possui qualquer vínculo com o suspeito e que seus processos de contratação e vistoria ocorrem exclusivamente por canais oficiais, sem cobrança de taxas presenciais ou intermediação por terceiros."
O nome do golpista não foi divulgado.
