Acidente em rotatória mata mulher que voltava do mercado com o filho
Caso aconteceu na Avenida Guaicurus, em Dourados; colisão envolveu motocicleta e caminhonete
Mulher de 37 anos, identificada como Luciene Fernandes, morreu no fim da tarde desta sexta-feira (1º), após a moto em que estava bater numa caminhonete, em rotatória da Avenida Guaicurus com a Rua Ivo Alves da Rocha, região oeste de Dourados, cidade a 251 quilômetros de Campo Grande.
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Acidente fatal em Dourados vitima motociclista indígena. Luciene Fernandes, de 37 anos, morreu após colisão entre sua moto e uma caminhonete em rotatória. O filho de Luciene, de 20 anos, que estava na garupa, não se feriu. A colisão ocorreu na Avenida Guaicurus com a Rua Ivo Alves da Rocha. O motorista da caminhonete prestou socorro, mas deixou o local por orientação policial devido à comoção popular. Este é o segundo acidente fatal com indígenas em Dourados em menos de 24 horas.
Ela pilotava uma Honda Biz e levava o filho, de 20 anos, como passageiro. Os dois retornavam de um mercado e seguiam para casa, na Reserva Indígena.
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Segundo o motorista envolvido, a motoneta bateu na lateral do veículo ao entrar na rotatória que dá acesso ao HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados). As causas exatas ainda serão apuradas. O condutor parou para prestar socorro, mas, diante da aglomeração de moradores e do clima tenso, foi orientado a deixar o local.
Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) constataram a morte de Luciene no local. O impacto com o asfalto pode ter provocado o óbito, conforme as informações preliminares. O filho da vítima não se feriu. As compras feitas no mercado ficaram espalhadas pela rua.
Este foi o segundo acidente com morte envolvendo indígenas em menos de 24 horas no município. Na manhã de quinta-feira (31), o ciclista Adão Brites Amarilia, de 42 anos, da etnia Kaiowá, morreu atropelado por uma carreta no anel viário entre a Avenida Guaicurus e a MS-156. Ele tentava atravessar a pista quando foi atingido.
A rodovia onde o ciclista morreu é alvo de protestos recorrentes. No ano passado, outra morte no local levou lideranças indígenas a bloquear a via e velar o corpo na pista para cobrar redutores de velocidade. Moradores pedem mais lombadas, já que o trecho é usado diariamente por crianças e trabalhadores das aldeias próximas.
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