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Interior

Piloto de aeronave do narcotraficante Minotauro é preso em Ponta Porã

Homem estava com prisão decretada e foi localizado pelo DOF em Ponta Porã; é o segundo membro do bando preso em poucos dias

Helio de Freitas, de Dourados | 03/02/2020 08:36
Viatura do DOF na Linha Internacional, em Ponta Porã (Foto: Divulgação)
Viatura do DOF na Linha Internacional, em Ponta Porã (Foto: Divulgação)

Homem de 36 anos, apontado como piloto de avião a serviço do narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o “Minotauro”, foi preso na noite de ontem (2) em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. Com prisão decretada pela Justiça Federal, Emerson da Silva Lima foi localizado por policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira).

A prisão é o segundo golpe da polícia brasileira contra a quadrilha de Minotauro em poucos dias. No dia 19 passado, Ederson Salinas Benitez, 30, apontado como sucessor do narcotraficante na fronteira, foi preso após uma briga de trânsito em Ponta Porã. Minotauro foi preso em fevereiro do ano passado em Balneário Camboriú (SC).

De acordo com o DOF, os policiais faziam policiamento na fronteira quando receberam denúncia anônima revelando que um foragido da Justiça estava em frente a uma casa no Jardim Primavera.

No local os militares localizaram três indivíduos sentados e um deles era o piloto de Minotauro e considerado muito próximo do chefe da quadrilha. O bandido foi encaminhado para a Polícia Federal em Ponta Porã. O nome dele não foi divulgado pelo DOF, mas o Campo Grande News apurou ser Emerson da Silva Lima.

Sucessor – Há uma semana, o juiz Marcelo Guimaraes Marques, da 2ª Vara Criminal em Ponta Porã, decretou a prisão preventiva de Ederson Salinas Benitez, detido no dia 19 após se envolver em briga de trânsito.

Ele chegou a pagar fiança de R$ 80 mil, mas foi mantido preso após o Ministério Público apontar que Ederson apresentou identidade falsa em nome de Edson Barbosa Salinas.

Na decisão, o juiz apontou que tinha concedido a liberdade mediante fiança considerando que até então havia indícios somente da prática do crime de porte de arma, que tem pena de até 4 anos. Com a constatação de que ele falsificou seu documento de identidade, a pena aumenta para 6 anos de prisão, caso seja condenado.

“Assim, com essa nova situação, está atendido o requisito objetivo para a decretação de sua prisão, haja vista que a soma das penas ultrapassam o limite legal de 4 anos”, afirmou o juiz ao justificar a decisão pela prisão preventiva.

Matéria atualizada às 10h47 para acréscimo de informações.

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