Prejuízo ao narcotráfico soma 212 mi de dólares em 3 anos, diz Paraguai
Números da Operação Nova Aliança, feita pela Senad do Paraguai com apoio da Polícia Federal, estão sendo apresentados em Pedro Juan Caballero por ministros brasileiro e paraguaio
O trabalho de repressão ao cultivo de maconha na fronteira com o Brasil deu prejuízo de 212,3 milhões de dólares em três anos, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira pelo ministro da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, Hugo David Vera Quintana.
Desde 2013, foram erradicadas 2,2 mil hectares de lavouras da droga, onde seriam produzidas 6,8 mil toneladas. Outros 270,4 toneladas prontas para o consumo foram destruídos.
Neste momento, Hugo Quintana concede entrevista coletiva ao lado do ministro da Justiça do Brasil, Alexandre de Morais, na sede da Senad em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a Ponta Porã (MS).
Alexandre de Morais chegou por volta de 10h na fronteira e foi até a região de Capitán Bado, onde policiais paraguaios estão cortando e queimando lavouras de maconha durante a Operação Nova Aliança III, que acontece desde março com apoio da Polícia Federal brasileira.
De acordo com a Senad, na atual operação já foram destruídos 162 hectares de roças de maconha e incinerados 66,9 mil quilos da droga pronta para o consumo. Também foram destruídos 103 acampamentos, 38 prensas usadas para preparo dos tabletes e 350 quilos de semente.
Ainda conforme os números da polícia paraguaia, com a atual operação foi possível impedir a circulação de 553,2 mil quilos de maconha, totalizando um prejuízo econômico de R$ 16,5 milhões de dólares aos narcotraficantes.