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Interior

Prisão de membros de facção evitou banho de sangue, diz ministro

Arnaldo Giuzzio disse que os quatro homens e uma mulher se preparavam para atacar a Agrupação Especializada, onde está preso Marcelo Piloto, um dos líderes da facção no Paraguai

Helio de Freitas, de Dourados | 05/10/2018 09:44
Munição de metralhadora calibre 50 estava entre armamento de guerra apreendido com membros do Comando Vermelho (Foto: Divulgação)
Munição de metralhadora calibre 50 estava entre armamento de guerra apreendido com membros do Comando Vermelho (Foto: Divulgação)
Marisa de Souza Penna, noiva de Marcelo Piloto, foi presa com arsenal (Foto: Divulgação)
Marisa de Souza Penna, noiva de Marcelo Piloto, foi presa com arsenal (Foto: Divulgação)

O ministro Arnaldo Giuzzio, que chefia a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai disse que a prisão de cinco brasileiros – quatro homens e uma mulher – na noite de ontem (4) em Assunção, evitou um banho de sangue.

Os presos foram identificados como Alan Neves de Conceição, Juarez Italo Paiva Neto, Marisa de Souza Penna, Wanderson Ferreira de Paula Silva e Thiago Lucas Gonçalves.

Segundo a Senad, eles preparavam um ataque ao quartel da Agrupação Especializada, um grupo de elite da Polícia Nacional do Paraguai e onde estão presos vários integrantes de facções criminosas brasileiras.

O objetivo seria resgatar membros do Comando Vermelho, entre eles Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, que está preso no Paraguai desde dezembro do ano passado.

Rifles, pistolas, munições de grosso calibre, carregadores, equipamentos de comunicação, explosivos e até grampos para furar pneus de carros durante uma fuga foram encontrados na casa onde os brasileiros estavam. Veja abaixo o vídeo do esconderijo dos brasileiros.

Policiais paraguaios afirmam que Marisa é noiva de Marcelo Piloto e liderava o plano de resgate, que incluiria um ataque com granadas e tiros até de metralhadora antiaérea contra o quartel onde o traficante está preso.

O promotor Hugo Volpe, que lidera a força-tarefa contra o crime organizado no Paraguai, disse nesta sexta-feira (5) que os brasileiros presos ontem não serão extraditados para o Brasil. Embora tenham antecedentes criminais, eles não são procurados pela justiça brasileira e vão permanecer presos no Paraguai.

Marcelo Piloto – O traficante carioca foi preso em dezembro do ano passado numa operação conjunta envolvendo policiais do Rio de Janeiro, Senad, Polícia Federal brasileira, Polícia Nacional do Paraguai e a DEA, a agência antidrogas dos Estados Unidos.

Considerado o maior fornecedor de armas, munições e drogas do Comando Vermelho para os morros cariocas, Marcelo Piloto usava as rotas que passam por Mato Grosso do Sul para enviar os carregamentos.

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