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Interior

Servidor é acusado de tirar fotos de partes íntimas de crianças em escola

Seis mães procuraram a polícia para denunciar auxiliar de educação de Rio Brilhante; ele foi afastado

Helio de Freitas, de Dourados | 05/04/2023 11:14
Centro de Rio Brilhante, onde servidor é acusado de abusar de alunas (Foto: Diego Batistoti/RB Notícias)
Centro de Rio Brilhante, onde servidor é acusado de abusar de alunas (Foto: Diego Batistoti/RB Notícias)

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar um servidor público da Secretaria de Educação de Rio Brilhante (a 161 km de Campo Grande), acusado de fotografar as partes íntimas de alunas de uma escola municipal. Até ontem (4), seis mães tinham procurado a delegacia para registrar a denúncia.

O Campo Grande News apurou que o auxiliar de educação infantil tem 38 anos de idade e foi candidato a vereador nas eleições de 2020. O nome dele será preservado, pois a divulgação pode levar à identificação das vítimas e ferir o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Através de sua rede social, o prefeito Lucas Foroni (MDB) informou ainda na noite de ontem que o servidor foi afastado e prometeu punição rigorosa em caso de comprovação das denúncias. Logo após ser informado do caso, ele ligou para os pais das crianças para ouvir os relatos e se solidarizar com as vítimas.

De acordo com as acusações levadas à polícia, o servidor aproveitava os momentos em que a professora estava ausente para tirar fotos das partes íntimas das alunas, com idades entre 10 e 12 anos. As vítimas também relatam que o homem se insinuava, mordendo os lábios no momento em que a professora saía da sala de aula.

Na Polícia Civil, o caso foi registrado com base no artigo 240 do ECA (produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar por qualquer meio, sena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente). A pena prevista é de 4 a 8 anos de reclusão.

Ao site Rio Brilhante em Tempo Real, delegado Goethe Júnior confirmou as acusações feitas pelos pais, de que o suspeito fotografava as partes íntimas das alunas uniformizadas. As denúncias revelam ainda que o servidor fingia pedir materiais às alunas para tocar em seus ombros.

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