Sindicato de professores diz que prefeitura não pagou reajuste prometido
Reajuste de 4,13% para o magistério foi anunciado pela prefeita Délia Razuk, mas não foi incluído no salário de julho
Anunciada pela prefeitura no mês passado para complementar o índice de reposição do piso nacional, a proposta de reajuste salarial de 4,13% para o magistério de Dourados não foi incluída na folha de julho, denunciou hoje (8) o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação).
Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa, o sindicato informou que a prefeitura mandou ofício no dia 18 de junho, assinado pela secretária de Governo Patrícia Bulcão e pelo secretário de Educação Upiran Jorge, prevendo o pagamento para o mês de julho.
“O ofício informa que de acordo com reunião realizada no dia 14 de junho, confirmamos as tratativas de que a aplicação da diferença de 4,13% relativo ao 6,81% do piso salarial dos professores de 2018, retroativo a abril, terá o pagamento previsto para o mês de julho", afirma o Simted.
De acordo com o sindicato, com o reajuste de 4,13% prometido pela prefeita Délia Razuk (PR), o grupo magistério atingiria o índice de 6,81% previsto no piso municipal do magistério – já que todo o funcionalismo municipal teve aumento de 2,68% no mês de maio.
“A administração municipal também divulgou que a reposição desse índice incidiria nos salários do mês de junho, retroativo ao mês de abril, apesar de o ofício informar que o pagamento seria realizado no mês de julho. Isso foi amplamente veiculado pela imprensa de Dourados”, reclama o Simted.
Além do cumprimento do piso de 2018, a categoria espera a reposição do piso de 2017 (7,64%) e que esses mesmos índices também contemplem os servidores administrativos da Rede Municipal de Ensino.
No dia 14 deste mês, os educadores municipais voltam a se reunir em assembleia na sede do Simted para discutir os próximos passos diante da falta de acordo com a prefeitura. A categoria já está em estado de greve.
O Campo Grande News procurou o secretário de Finanças da prefeitura, João Fava Neto, e a secretária de Administração Elaine Boschetti, para saber sobre a falta de pagamento do reajuste, mas eles não se manifestaram.