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Interior

Três suspeitos de explodir agência bancária em assalto são presos a Fronteira

Roubo ocorreu na madrugada do dia 30 de outubro em Katueté, a 60 km de Mundo Novo

Por Helio de Freitas, de Dourados | 05/11/2025 11:07
Três suspeitos de explodir agência bancária em assalto são presos a Fronteira
Os três suspeitos de participar do assalto ao banco, presos nesta quarta-feira (Foto: Divulgação)

Três homens acusados de integrar o bando que explodiu e assaltou uma agência do Banco Itaú na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul foram presos na manhã desta quarta-feira (5). O roubo ocorreu em Katueté, distrito paraguaio a 60 km de Mundo Novo, na madrugada de quinta-feira (30).

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Três suspeitos foram presos nesta quarta-feira (5) por participação no assalto a uma agência do Banco Itaú em Katueté, no Paraguai. Os paraguaios Hernán David Nuñez Vera, Diego Hernán Portillo Sugastti e Antolín Algarín Dominguéz foram detidos durante operações policiais nos departamentos de Caaguazú e Alto Paraná. O crime, ocorrido na madrugada de quinta-feira (30), envolveu cerca de 20 criminosos que utilizaram explosivos e um drone para vigilância. Os assaltantes levaram 438,9 mil dólares, enquanto outros 478 mil foram destruídos na explosão. Doze suspeitos já foram identificados, incluindo possíveis brasileiros, e o líder do grupo permanece foragido.

Os paraguaios Hernán David Núñez Vera, 40 anos, Diego Hernán Portillo Sugastti, 31, e Antolín Algarín Domínguez, 28, foram localizados durante ações da Polícia Nacional nos departamentos (equivalentes a estados) de Caaguazú e Alto Paraná.

De acordo com o chefe de investigações da polícia paraguaia, Osvaldo Andino, os três tiveram participação direta no assalto. Coletes balísticos, botas e equipamentos táticos semelhantes aos usados pelos criminosos durante o roubo foram apreendidos.

Andino informou à imprensa do Paraguai que pelo menos 20 homens participaram do roubo. Doze deles foram identificados e estão sendo procurados na linha internacional. Entre os foragidos está o líder do grupo criminoso, cuja identidade é mantida em sigilo pela Polícia Nacional. Existe suspeita da participação de brasileiros no crime.

Conforme a polícia paraguaia, após explodirem o cofre principal e os caixas eletrônicos, os assaltantes levaram o equivalente a pelo menos 438,9 mil dólares em guaranis e moeda norte-americana. Outros 478 mil dólares foram recolhidos entre os escombros, boa parte destruída pelos explosivos.

O roubo – Usando explosivos e até um drone para vigiar a área, os criminosos explodiram a agência, o cofre e os caixas. Para manter a polícia distante, bloquearam as saídas para Saltos del Guairá (ao norte) e para Ciudad del Este (ao sul) e dispararam centenas de tiros para o alto.

Policiais que escoltavam um veículo de transporte nas imediações ouviram tiros e explosões e tentaram chegar à delegacia para pedir reforços, mas ficaram a pé no meio do caminho. Os pneus da viatura foram furados por pregos, chamados de “miguelitos”, espalhados pelos bandidos no entorno do prédio da polícia. Os pregos também foram colocados em frente à delegacia local.

Duas caminhonetes e uma moto usadas no assalto foram encontradas abandonadas. Um dos veículos, uma Ford Ranger branca, roubada na Argentina em agosto deste ano, foi encontrada queimada em uma estrada de terra.

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