ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
AGOSTO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 17º

Em Pauta

Horóscopo e astrologia, desde a Mesopotâmia até o TikTok

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 24/08/2025 07:00
Horóscopo e astrologia, desde a Mesopotâmia até o TikTok

Os horóscopos nasceram na antiga Babilônia para registrar a posição dos corpos celestes divididos no firmamento em 12 partes associadas com constelações. Na Grécia, evoluiu para o zodíaco e as previsões individuais. Durante séculos, foi esquecido.Muito mais tarde, em 1.930, o horóscopo moderno fez sua entrada triunfal na coluna do jornal britânico “Sunday Express”, que publicou uma previsão para o nascimento da princesa Margarida. Desde as tabuinhas mesopotâmicas até o Tik Tok, conseguiu se adaptar. Virou uma cultura pop, um entretenimento. Mas também, para alguns, serve de guia espiritual. Por que?


Horóscopo e astrologia, desde a Mesopotâmia até o TikTok

Os buracos da ciência.

Ainda que vivamos rodeados de ciência, dados e tecnologia, seguimos necessitando de relatos que nos deem sentido. A astrologia oferece uma forma de olhar a desordem da vida e dar-lhe certo sentido. Quase nunca as explicações da astrologia são lógicas ou verdades absolutas, é uma curiosidade sobre como funcionamos e somos, além de nos dar previsões do que acontecerá que aqueçam nossos sentidos.


Horóscopo e astrologia, desde a Mesopotâmia até o TikTok

Os cientistas contra a pseudociência.

A astrologia, como tantas outras, é uma pseudociência. Não há um só estudo empírico que lhe dê validade. Em 1.975, 186 cientistas - inclusive com 18 prêmios Nobel - assinaram um manifesto contra. Disseram que não existe conexão alguma entre a forma de ser das pessoas e a posição astral ao nascer. Buscar explicações é saudável, mas conformar-se com o que o horóscopo lhe indique pode ser prejudicial. O fenômeno se relaciona com o “Efeito Forer”, a tendência a aceitar descrições vagas como se fossem profundamente pessoais. Os cientistas também afirmam que não passa de diversão e superstição para muitos, mas que para alguns é um ritual de emoções.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.