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Em Pauta

O papel da atitude familiar, a última descoberta no processo de envelhecimento

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 28/05/2025 07:20
O papel da atitude familiar, a última descoberta no processo de envelhecimento

A única maneira de viver muitos anos é envelhecendo. Todavia, as vezes envelhecer é visto como algo indesejável, inclusive como uma enfermidade que temos de curar. O problema é que ninguém sabe como fazê-lo. Apesar disso, o envelhecimento a nível celular tem avançado muito nos últimos anos. Um dos principais centros de estudo dessa área é o Instituto Einstein para a Investigação do Envelhecimento em N.York. Espera-se dele, nos próximos meses, o resultado de um ensaio clinico com pessoas centenárias para tentar desentranhar as chaves do por quê umas pessoas envelhecem pior que as outras. As primeiras notícias sobre essa pesquisa colocam a “genética privilegiada” no topo dos fatores que determinam como o envelhecimento ocorrerá.


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Três médicos me disseram para não fumar, os três estão morto.

Há um fator programado que é a genética. Os que vem de família centenária podem comer alimentos de má qualidade todos os dias e fumar o que quiserem, porque tem bons genes. Alguns responderam à enquete do Instituto se algum médico não lhes havia pedido para parar de fumar e a resposta média foi: “pediram, mas não atendi“ Uma delas disse que três médicos tinham lhe pedido, os três estão mortos.


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Envelhecimento está programado?

Há bastante tempo os cientistas pensam que todo nosso desenvolvimento está programado. Desde que nascemos, a infância, a puberdade, inclusive o final da vida fértil da mulher estaria programado. A velhice também estaria programada. Isso estaria a serviço da espécie, para permitir a renovação. Mas a nova é que a imensa maioria dos cientistas passaram a considerar que o envelhecimento não está programado. Por isso, não pode ser “hackeado”. Caso o Instituto Einstein comprove essa teoria, será uma péssima noticia para o envelhecimento.


O papel da atitude familiar, a última descoberta no processo de envelhecimento

Os medicamentos mais promissores.

Não há, no momento, nenhum medicamento aprovado especificamente para prolongar a longevidade. O primeiro estudo, chamado TAME, talvez aprove a metformina, um fármaco criado para a diabetes. Em Cingapura começarão a estudar a “acarbosa”. E também estudam a “rapamicina”, usada como imunossupressor, por seu possível benefício ao reduzir a inflamação crônica associada ao envelhecimento.


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A atitude familiar positiva no processo de envelhecimento.

Há muito falam em exercícios, dieta, dormir (ninguém dorme neste país) que é algo democrático e gratuito. Agora, a medicina vem indicando dois novos componentes que não davam muita importância  que é o bom relacionamento social, a manutenção de amizades, e o ultimo fator é a atitude familiar. Dizem os cientistas que a atitude familiar pode ser vista em laboratório. Parece que há uma correlação com as endorfinas. Uma atitude familiar positiva libera mais endorfinas nos seus membros. Uma família positiva, que passe o que passe, sempre enfrenta as adversidades, tem melhores chances de um envelhecimento mais saudável.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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