Quando vejo notícias de bebês reborn, desligo o computador
Foi a grande “tendência” das últimas semanas. Estava por todos os lados. Parecia uma “bolha assassina” invadindo as redes sociais e as manchetes dos jornais. Seria bobagem prover o assunto mais comentado destes dias com interpretações psicanalíticas, apocalípticas ou sociológicas para algo que, no fundo, sequer existe. Bebê reborn é o vazio das vidas que estavam esvaziadas e nada mais.
INSS e Trump.
Existe um tipo de assunto que pede comentários. Você pode escrever um texto dizendo o que todo mundo gostaria que fosse dito sobre o escândalo do INSS ou a última imbecilidade de Trump. São pautas diárias de importância. Mas aqui me refiro a temas de comportamento, de tendência, de cultura no sentido mais amplo. Poderia usar um pouco de psicologia social, uma pitada de sociologia de botequim, diagnóstico dos tempos em que vivemos, e procurar desenvolver alguma sacada original sobre o “fenômeno” bebê reborn.
O nada e a última bobagem.
Bebê reborn é a bobagem da semana. Outras surgirão. A recusa a tecer comentários, que me são cobrados, decorre de algo próximo a uma ética. A compreensão de que as besteiras vem e passam como o vento… rapidamente. É a “caneta azul” destes dias. Bobeira elevada à decima potência. Não serve nem mesmo como diversão. Não vale um sorriso. Nem um minuto de digitação.
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