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Campo Grande tem 1ª casa de parto normal privada do MS

É a 5ª casa de parto privada do Brasil; veja como funciona o espaço que garante um parto tranquilo e acolhedor

Post Patrocinado | 25/10/2022 08:00
A Lumen possui 3 suítes privativas para acompanhamento do trabalho de parto. (Foto: Paulo Francis)
A Lumen possui 3 suítes privativas para acompanhamento do trabalho de parto. (Foto: Paulo Francis)

Uma decoração acolhedora, uma banheira relaxante, cama macia e aroma de casa limpinha. Detalhes que fazem parte de um dos ambientes da Lumen, a primeira casa de parto privada de Mato Grosso do Sul, localizada em Campo Grande, onde o respeito e a tranquilidade predominam para mulheres e suas famílias.

O lugar não se assemelha ao hospital, mas possui toda segurança e protocolos fundamentados nas diretrizes do Ministério da Saúde para que mulheres tenham um parto tranquilo e seguro.

Lumen significa Luz em latim, surgiu com uma equipe de parto domiciliar, há aproximadamente 3 anos, com o intuito de ajudar mulheres a parir e bebês a nascerem com respeito no ambiente que escolherem.

A casa de parto Lumen nasceu do sonho da enfermeira obstétrica Luciana de Paula em ver em Campo Grande um lugar confortável, acolhedor e seguro, que proporcione um nascimento respeitoso e humano, possibilitando que famílias encontrem a oportunidade de construir vínculo com toda a equipe de assistência ao parto e que as mulheres conquistem sua autonomia no parto, se concentrem em si e nos seus processos, sem intervenções desnecessárias.

A casa possui uma equipe de Enfermeiras Obstetras formadas pelo programa de Residência em Enfermagem Obstétrica que oferece uma assistência baseada nas melhores evidências científicas, centrada na autonomia da mulher e no respeito ao parto e nascimento. Além de parceria com médicos obstetras, pediatras e neonatologistas que complementam a equipe, todas com um único objetivo, trazer o acolhimento necessário a gestante e família.

“Desenvolvemos uma assistência qualificada através de aprimoramento profissional para um cuidado integral durante o pré-natal, trabalho de parto, parto e puerpério”, destaca Luciana.

Localizada na área central da cidade, a casa possui fácil acesso às principais maternidades da cidade, fica a 650 m da maternidade Cândido Mariano, a 1,4 km do Hospital Geral El Kadri, e 1 km da Santa Casa.

Pensando na segurança da mulher e do bebê, a casa tem disponíveis nas suítes todos os materiais necessários. (Foto: Paulo Francis)
Pensando na segurança da mulher e do bebê, a casa tem disponíveis nas suítes todos os materiais necessários. (Foto: Paulo Francis)

Infraestrutura

Com ambiente tranquilo e acolhedor, a casa conta com recepção, sala de admissão, cozinha, lavanderia, sala administrativa, depósito de materiais, expurgo, espaço coberto para cursos, um jardim de se apaixonar e consultório de enfermagem para consultas pré-natal e consultoria em aleitamento materno, consulta puerperal e de puericultura.

A Lumen possui 3 suítes privativas para acompanhamento do trabalho de parto e parto com acesso livre a área externa e jardim, equipadas com banheiras, cama de casal, armários, frigobar, campainha, ambiente climatizado e equipamentos utilizados como tecnologias não farmacológicas para alívio da dor, como aromaterapia, tecido acrobático, musicoterapia, bola suíça, banqueta de parto, dentre outros, para proporcionar uma experiência única e inesquecível.

Pensando na segurança da mulher e do bebê, a casa tem disponíveis materiais e equipamentos necessários em casos de intercorrências, o posto de enfermagem munido de medicações para pronto atendimento e demais materiais ficam estrategicamente posicionados entre os quartos, ao lado da sala de reanimação neonatal equipada com incubadora, berço aquecido, gases medicinais, materiais para intubação, aspiração e reanimação e disponibilidade de ambulância 24h.

Casa tem posto de enfermagem munido de medicações e demais materiais estrategicamente posicionado entre os quartos, como sala neonatal co incubadora. (Foto: Paulo Francis)
Casa tem posto de enfermagem munido de medicações e demais materiais estrategicamente posicionado entre os quartos, como sala neonatal co incubadora. (Foto: Paulo Francis)

 Cuidados Oferecidos

A Lumen oferece a estrutura ideal para que a mulher consiga minimizar preocupações, estresses e traumas durante o nascimento do bebê. Inclusive, os cuidados da primeira hora de vida do recém-nascido são realizados junto à mãe.

Quando o bebê se mostra bem, as avaliações logo ao nascer são realizadas no colo da mãe, havendo o contato pele a pele e a amamentação, permanecendo neste aconchego por no mínimo uma hora, posteriormente os cuidados secundários são realizados ainda próximos à mãe e aos familiares; a alta do local acontece a partir de 6h após o parto, desde que esteja tudo bem com a mulher e o bebê, entretanto a assistência não acaba aqui, são realizadas ainda consultas com 24h e 7 dias após o nascimento.

São ofertados também os primeiros exames que o bebê precisa fazer ainda nos primeiros dias de vida, dentre os testes realizados estão: o teste do coraçãozinho, feito nas primeiras 24 horas de vida, que serve para detectar precocemente a presença de possíveis alterações cardíacas; teste da linguinha, que indica limitações na movimentação da língua e que tem grande influência na amamentação e o teste do olhinho (teste do reflexo vermelho), para diagnosticar doenças oftalmológicas.

Atualmente, as casas de parto surgem como uma ampliação da assistência no cenário obstétrico, contribuem para resgatar a naturalidade do nascimento, com ambientes que proporcionam à gestante e sua família a experiência de dar à luz com segurança e afeto, além de incentivarem a opção pelo parto normal para mulheres que não apresentam riscos.

Casa tem estrutura pensada na tranquilidade da mulher e da família na hora do parto. (Foto: Paulo Francis)
Casa tem estrutura pensada na tranquilidade da mulher e da família na hora do parto. (Foto: Paulo Francis)

Casa de parto existe e é válida 

Casas de parto, também conhecidas como Centros de Parto Normal (CPN), são espaços autônomos dirigidos por enfermeiras obstetras, que incentivam o parto normal, com estrutura projetada para o parto e nascimento, focado na segurança e bem-estar da gestante, do bebê e da família. São orientados por princípios de prevenção, sensibilidade, segurança, intervenção quando necessária e custo-benefício, seu principal diferencial é a semelhança com o ambiente domiciliar e familiar.

A assistência à gestante, o acompanhamento do trabalho de parto e a execução do parto sem distocia estão entre as atribuições dos enfermeiros enquanto integrantes das equipes de Saúde, conforme o artigo 11 da Lei 7498/86. Os enfermeiros obstétricos e obstetrizes, especialistas em parto normal, têm autonomia profissional na assistência, conforme o artigo 9º do decreto 94.406/87. As consultas de enfermagem obstétrica integram o novo rol de procedimentos de cobertura obrigatória pelos planos de Saúde.

Entre as principais vantagens que as casas de parto apresentam está a estrutura estrategicamente desenvolvida para criar um ambiente encorajador, com estímulos visuais, proteção acústica e luminosidade agradável para todos. Parte do pressuposto que dar à luz faz parte da vida e que o corpo da mulher está preparado para o processo de gestar e parir fisiologicamente em um evento íntimo e familiar.

Aceitar que a mulher possa parir de forma natural não significa desconhecimento em relação aos riscos envolvidos durante o processo ou a necessidade de intervenções necessárias em casos que o corpo da mulher não consiga realizar o processo naturalmente, por esse motivo, para ser atendida em um CPN é preciso que a mulher esteja em uma gestação de risco habitual, ou seja, que não tenha nenhum problema de saúde que ofereça riscos à gestação.

Embora façam parte do sistema de saúde, muitas pessoas ainda confundem casa de parto com hospital, pois são semelhantemente equipados com todos os materiais usados em um parto hospitalar. Os centros de parto incentivam o respeito e facilitam o direito da mulher de fazer escolhas informadas sobre seus cuidados de saúde e de seu bebê, com base em seus valores e crenças e tem o objetivo de proporcionar a experiência única e exclusiva do nascimento respeitoso, natural e seguro em quartos preparados, confortáveis e aconchegantes.

Os ambientes são desenvolvidos para acomodar as mulheres e seus familiares do momento da entrada até alta, os quartos são equipados com bolas, banheira, chuveiro, banquetas, dentre outros recursos utilizados para facilitar o processo do parto e nascimento. Sua estrutura possui: sala de espera, posto de enfermagem, sala de reanimação neonatal, sala de admissão, almoxarifado, sala de utilidades, copa, salas administrativas e estacionamento. Possuem consultórios para consultas pré-natal e puerperais, consultoria em amamentação e consultas de puericultura. Precisam obrigatoriamente da disponibilidade uma ambulância 24 horas para casos de emergência, em que a mulher ou o bebê precise de encaminhamento ao hospital mais próximo.

De acordo com a pesquisa nascer no Brasil, o país está entre os primeiros com maiores índices de cesarianas desnecessárias no mundo. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de até 15% dos partos por cesarianas. Em 2014, no ano do levantamento realizado, 52% dos partos do país eram realizados por meios cirúrgicos, chegando a 88% no setor privado.

Nesse cenário, a implantação das casas de parto se torna mais importante, afinal, representa a esperança não só da humanização dos partos, mas também da diminuição dos riscos próprios de procedimentos cirúrgicos.

Casas de parto no mundo

A concepção das casas de parto tem como modelo experiências positivas desenvolvidas em diversos países pelo mundo desde a década de 1970, como Holanda, Estados Unidos, Japão, França, Inglaterra e Canadá.

Na década de 1980 a Associação Americana de Centros de Parto dos Estados Unidos lançou as bases para o conceito dos centros de parto ( lá chamados de Birth Center) após convocar um comitê consultivo de pesquisa para definir os critérios de elegibilidade de risco habitual das mulheres que poderiam ser atendidas nestas unidades; desenvolveu ainda os padrões nacionais para garantir atendimento de qualidade e segurança do atendimento; realizou em 1982 a avaliação dos cenários de nascimento em uma grande pesquisa em centros de parto, chegando a conclusão de que esse ambiente é seguro e satisfatório para os usuários.

Em 2020 já existiam mais de 384 centros de parto autônomos nos Estados Unidos dirigidos por enfermeiras obstetras em 37 estados e distritos , este representa um crescimento de 97% desde 2010; a Associação Americana de Centros de Parto (AABC)  redigiu uma declaração de consenso sobre parto fisiológico pelo American College of Nurse-Midwives (ACNM), a Aliança de Parteiras da América do Norte (MANA), e a Associação Nacional de Parteiras Profissionais Certificadas (NACPM) defendendo processos, provedores e ambientes de apoio ao parto fisiológico normal baseado no modelo de atenção pré-natal aprimorado e evidências científicas.

Neste modelo de atenção, as casas de parto representam a atenção primária, são recomendadas em gestações de risco habitual. As mulheres são encaminhadas para atendimento médico hospitalar específico somente quando há real necessidade; devido a pandemia de COVID – 19 a AABC solicitou a expansão da capacidade das casas de parto para mulheres de baixo risco como forma de ajudar o sistema de saúde a lidar com a capacidade hospitalar.

O Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados atualizou sua diretriz de maternidade “Cuidados Intraparto para Mulheres e Bebês Saudáveis” em 2014; as diretrizes afirmam que as mulheres com baixo risco de complicações deve ser avisadas sobre a segurança das casas de parto; de fato, essas unidades são adequadas devido às menores taxas de intervenção e melhores resultados quando comparadas ao hospital; esta publicação recebeu ampla cobertura nos Estados Unidos, incluindo um editorial do The New York Times no ano de 2014 intitulado “As parteiras são mais seguras que os médicos? (Are Midwives Safer Than Doctors?)”. O mesmo editorial em 2018 destacou a relevância dos CPN e suas possibilidades em   “Should You Give Birth at a Birth Center?” -  Você deve dar à luz em um centro de parto? 

Claramente o centro de parto está emergindo como o local indicado para o parto por ser focado em um modelo de atenção centrado na mulher; a conversa internacional sobre o local do parto tem se polarizado entre o lar (o local da mãe) e o hospital (o local do médico) para o nascimento; nos países de alta renda, a controvérsia sobre o parto domiciliar levou a fortes declarações organizacionais sobre a importância da opção do parto domiciliar dentro de um sistema de saúde funcional, e a segurança do parto em casas de parto como o meio termo entre o domicílio e o ambiente hospitalar.

O conceito das casas de parto é uma parte da alta qualidade e custo-benefício da solução para problemas globais relacionados ao nascimento, o uso excessivo de intervenções médicas em países desenvolvidos e a subutilização de cuidados obstétricos para lidar com a mortalidade materna e neonatal em países de baixa renda.

Casas de parto públicas no Brasil

No Brasil, existem mais de 180 casas de parto na rede pública e privada, entre intra-hospitalares e peri-hospitalares. Segundo o CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), o Brasil tem 30 CPN peri-hospitalares, onde os centros estão fora dos hospitais de referência, mas com vínculo e distâncias seguras para uma possível transferência. O CPN mais conhecido e referência do estado de São Paulo é a Casa Ângela, criada no ano de 1980 pela parteira alemã Ângela Gehrke da silva inicialmente com o nome de Casa de Parto Monte Azul, posteriormente em 1997 alterado para Casa Ângela, sendo conveniada com a prefeitura da cidade.

Com a criação do espaço, o acesso das mulheres ao parto humanizado foi ampliado, desde de 2009 a mais de 2.000 bebês nasceram na casa de parto, seu objetivo é contribuir com o aleitamento materno e as políticas públicas, devido aos altos índices de violência obstétrica e condutas abusivas sofrida por mulheres em instituições hospitalares, a demanda por casas de parto cresce significativamente.

Casas de parto privadas

Atualmente, existem apenas 5 casas de parto privadas no Brasil, a casa Luz de Candeeiro, Cria, Humaniza, Respeitare, Opima e agora a Lumen! A Luz de Candeeiro foi a primeira, fundada no Distrito Federal por duas enfermeiras obstétricas no ano de 2019 e sem dúvida foi a nossa maior referência aqui no Brasil.

Além de partos humanizados, a casa realiza consultas pré-natal com enfermeiras obstétricas e médicas, pré-natal coletivo com o objetivo de formar uma rede de apoio às gestantes, consultas ginecológicas, planejamento reprodutivo e acompanhamento pós-parto.

Time de enfermeiras obtetras que além de toda especialização, garante afeto e cuidado necessário às mulheres. (Foto: Paulo Francis)
Time de enfermeiras obtetras que além de toda especialização, garante afeto e cuidado necessário às mulheres. (Foto: Paulo Francis)

“Sem dúvida é uma quebra de paradigma para Campo Grande e a possibilidade de oferecer às mulheres um parto respeitoso, que seja realmente familiar e privativo. Vamos mostrar a todas as pessoas e mulheres que elas podem encontrar paz e tranquilidade na hora do parto”, reitera Luciana de Paula, enfermeira obstetra e proprietária da Lumen.

A Lumen - 1ª Casa de Parto de Campo Grande - está localizada na Rua Abraão Julio Rahe, 593, Centro. (Veja como chegar).

Informações sobre gestação, parto e a casa de parto pode ser obtida no site ou Instagram @lumen_casadeparto.

Fale com a Lumen pelo telefone (67)  98130-7505 (Clique aqui).

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