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Direto das Ruas

Atendente espera há cinco meses para retirar "gaiola" da perna na Santa Casa

Segundo ele, gaiola tem atrapalhado as atividades diárias, além de causar dores e coceira

Por Jéssica Fernandes | 15/07/2025 16:27
Atendente espera há cinco meses para retirar "gaiola" da perna na Santa Casa
Sérgio está com gaiola na perna desde que sofreu acidente em 2024. (Foto: Direto das Ruas)

Há cinco meses, Sérgio Henrique, de 29 anos, vive com uma "gaiola de ferro" na perna que, desde março, deveria ter sido retirada no hospital. O atendente expõe que fez inúmeras tentativas para marcar o procedimento na Santa Casa, porém, a cada contato, ouve uma “desculpa” diferente.

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Paciente aguarda há cinco meses para retirar gaiola ortopédica na Santa Casa de Campo Grande. Sérgio Henrique, de 29 anos, sofreu acidente de moto em fevereiro de 2024, resultando em fraturas expostas no braço e perna esquerda. Após três cirurgias, recebeu autorização médica para remoção do dispositivo em março. A instituição hospitalar justifica o atraso no atendimento devido à recente greve e paralisação dos serviços médicos eletivos, que impactaram a capacidade de atendimento. O paciente relata desconforto constante e tentativas frustradas de agendamento, sendo impossibilitado de realizar o procedimento em outras unidades de saúde.

A sugestão de matéria chegou nesta terça-feira (15) pelo canal Direto das Ruas.

O atendente relata que, em fevereiro de 2024, sofreu um acidente de moto que causou fratura exposta no braço e na perna esquerda. “Dei entrada na Santa Casa em estado grave e passei por três cirurgias. No dia 11 de março coloquei a gaiola na perna e fiquei em recuperação por um bom tempo”, conta. A contar do dia 11 de março de 2024, Sérgio já está há 1 ano e 4 meses com o dispositivo ortopédico utilizado para estabilizar fraturas complexas.

Já em março deste ano, Sérgio afirma ter recebido do médico o papel que autorizava a retirada da gaiola. “Liguei no dia 19 de março, que foi quando o médico me entregou o papel. Ele disse que era só agendar para retirar. Mas cada vez que ligo falam uma coisa, disseram que estão chamando o pessoal de setembro”, relata.

Segundo ele, a gaiola tem incomodado cada vez mais nas atividades diárias. “O horário que fica mais tranquilo é quando vou dormir, mas incomoda, dói, coça muito”, afirma.

Sérgio ressalta que, desde o acidente, todos os procedimentos feitos na Santa Casa ocorreram sem problemas, sendo esta a primeira dificuldade enfrentada. Ele também buscou informações sobre a possibilidade de retirar a gaiola em outro local, mas foi informado que não seria possível. “Já fui atrás para saber onde tirar e é sempre a mesma resposta: pela Santa Casa ou particular”, completa.

A reportagem procurou a Santa Casa sobre o caso que, sem citar diretamente a situação de Sérgio, informou que a a greve e a paralisação dos serviços médicos eletivos e ambulatoriais impactaram significativamente a capacidade de atendimento.

Isso resultou no aumento da fila de espera em consultas e procedimentos. "Estamos cientes de que muitos pacientes precisam ser revisitados e, por isso, estamos trabalhando incansavelmente para retomar nossos serviços à normalidade. Nossa equipe está empenhada em reorganizar a agenda e priorizar aqueles que aguardam há mais tempo".

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