Corte de ipês dentro de condomínio gera revolta entre moradores
Segundo relatos, a remoção das árvores foi realizada sem comunicação prévia
A remoção de dois ipês no condomínio Parque dos Coqueiros gerou grande comoção entre os moradores. Segundo relatos, o corte das árvores pegou a todos de surpresa na manhã de quarta-feira (9).
RESUMO
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A remoção de dois ipês no condomínio Parque dos Coqueiros causou indignação entre os moradores, que não foram previamente informados sobre o corte. A síndica alegou que as árvores estavam doentes, mas os moradores contestam, afirmando que não há sinais visíveis de doença. Após a intervenção da Polícia Militar Ambiental, o corte foi suspenso. Moradores afirmam que as árvores nunca foram um problema e que a remoção aumentou o calor no condomínio. A reportagem tentou contato com a síndica e a Prefeitura de Campo Grande, mas não obteve resposta.
Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
Givanildo Cordeiro, de 46 anos, diz que os serviços começaram sem qualquer comunicação prévia aos moradores. Apenas um ofício autorizando a poda das plantas foi fixado nas portas de cada bloco de apartamentos.
“Ela alegou que as árvores estão doentes, mas se olhar o caule da árvore que está na caçamba, não dá para ver nenhum buraco, nada que mostre que está estragada. É um absurdo”, reclamou o morador.
Inconformados com a retirada dos ipês roxos, os moradores acionaram a Polícia Militar Ambiental para verificar a situação. Conforme Givanildo, após a visita dos agentes, o corte das árvores foi paralisado nesta quinta-feira (10).
Valdirene Andrade, também de 46 anos, compartilhou da indignação. “Tem vários moradores que são contra, porque ela não tem um embasamento legal. Está dizendo que tem autorização e que as árvores estão doentes, diz ainda que podem até derrubar o bloco do condomínio”, relatou.
Estagiária de Direito, Valdirene afirma que nunca houve reclamações sobre a presença das árvores por parte dos moradores. As queixas começaram apenas após o início do corte das plantas.
“Ninguém nunca reclamou. As árvores nunca atrapalharam. Estão reclamando agora porque os condomínios são muito quentes, e com a remoção das árvores, ficou ainda mais quente. As árvores não têm culpa. Isso partiu dela”, finalizou.
O Campo Grande News tentou contato com a síndica do condomínio por meio do telefone da portaria, mas não obteve retorno. A reportagem também procurou a Prefeitura de Campo Grande para esclarecer como deve ser o procedimento em casos como este, mas, até o momento, não houve resposta. O espaço segue aberto para manifestações de ambas as partes.
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