Em onda de ocupações, morador denuncia nova invasão em área pública da Capital

Área  pública, localizada no Jardim Sumatra, em Campo Grande, foi invadida e está sendo ocupada por dezenas de barracos improvisados. A denúncia foi feita por um morador, que preferiu não se identificar, e afirmou já ter comunicado as autoridades, mas sem retorno efetivo até o momento. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.

Segundo o relato, o terreno invadido fica entre as ruas Doutor Fauze Saueia, Dom Fernandes Sardinha, Manoel Pereira de Souza e Augusta Rossini Guidi, próximo à entrada do Bairro Los Angeles. Ainda de acordo com o denunciante, no local estava prevista a construção de uma escola, mas nenhuma obra foi iniciada.“Limparam toda a área, que estava suja, e rapidamente surgiram barracos por todos os lados. Dividiram o espaço e tomaram conta da quadra inteira”, afirmou o morador.

Ele também alerta para o risco de novas invasões em áreas próximas, como uma região no Bairro Terra Morena, que recentemente passou por limpeza, levantando suspeitas de possível ocupação. “Não sei se são os mesmos que invadiram atrás do Museu José Antônio Pereira, mas está demais. Nos bairros Angeles, Morada do Sol, Jardim Sumatra e Uirapuru a situação está fora de controle”, completou.

O morador suspeita da atuação de movimentos organizados, mas ressalta que não há confirmação sobre a identidade dos ocupantes. Ele cobra uma ação imediata do poder público para coibir a expansão das invasões na região. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber quais medidas estão sendo adotadas diante da onda de invasões na região e aguarda retorno.

No Jardim Monte Alegre - Ontem, reportagem do Campo Grande News mostrou que a invasão de terreno de aproximadamente quatro hectares na Rua dos Gonçalves, no Jardim Monte Alegre mostrou mais uma vez o problema das grandes áreas urbanas abandonadas e sem destinação definida. O local foi ocupado na manhã de quinta-feira (19) por cerca de 80 pessoas, que afirmam ter planejado a ação há pelo menos cinco anos, alegando abandono e acúmulo de lixo no espaço.

O caso foi registrado como esbulho possessório na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. O proprietário afirmou ter a matrícula do imóvel regularizada e aguarda medidas legais. Já os ocupantes, que deixaram o local, mas prometeram voltar, alegaram não ter condições de pagar aluguel e dizem ter buscado apoio jurídico e técnico antes de iniciar a ocupação.

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