Funcionários convivem com infestação de piolho-de-pombo em prédio público
Servidores relatam coceira, picadas e ninhos dos parasitas em janelas
RESUMO
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Servidores da Agesul, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, denunciam infestação de piolho de pombo no prédio. Relatos apontam picadas, coceira e insetos circulando por mesas e janelas. Vídeos mostram os parasitas no local de trabalho. A Seilog, que divide o prédio, agendou dedetização emergencial para sexta-feira, com interdição do local por 24 horas. Na segunda-feira, limpeza completa será realizada antes do retorno dos servidores. Apesar de reclamações sobre a impossibilidade de se alimentar no local, a secretaria afirma que há copa disponível no térreo.
Servidores da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), no Parque dos Poderes, denunciaram a presença de ninhos de piolho-de-pombo nas janelas e até a circulação dos parasitas sobre as mesas de trabalho. Além do incômodo, há relatos de picadas e coceira provocadas pelo contato com os insetos.
Segundo a Seilog (Secretaria de Estado e Infraestrutura e Logística de Mato Grosso do Sul) que divide o prédio, a dedetização do espaço está marcada somente para sexta-feira. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
“Estão todos trabalhando com os bichos. Todo mundo com coceira, toda hora matando um bichinho ou outro e toda hora eles passam”, relata uma funcionária que preferiu não se identificar. No vídeo é possível notar os parasitas rastejando pela mesa de uma servidora pública.
Assim que foi informada sobre a presença dos parasitas, a Seilog informou que agendou uma dedetização emergencial no prédio para solucionar o problema. O procedimento de dedetização e desratização será realizado na sexta-feira, seguindo normas de segurança, já que os produtos utilizados exigem um período de 24 horas sem contato com o público.
Foi informado que durante esse intervalo, não será permitido o trânsito nem a permanência de servidores no prédio, a fim de evitar riscos de intoxicação.
A Seilog ainda explicou que, na segunda-feira, antes do início do expediente, será realizada uma limpeza completa em todas as áreas, garantindo condições adequadas de higiene e segurança para o retorno das atividades.
Outra queixa foi de não ser possível se alimentar mais no local. “Não tem mais lugar para comer, nas salas eles estão andando nas mesas. Acredito que está no prédio inteiro, menos no gabinete porque eles não estão achando ruim ainda”, conta a funcionária.
Entretanto, sobre o refeitório, a secretaria ressaltou que a Seilog e a Agesul dispõem de uma copa no térreo, estruturada para atender os servidores que optam por fazer suas refeições no local de trabalho.
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