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Direto das Ruas

Gangue de caramelos volta às ruas após abaixo-assinado por 30 ataques

Três cachorros soltos na rua atacaram Fofão, gato de 5 anos, em vídeo registrado por câmeras de segurança

Por Gustavo Bonotto | 12/12/2025 15:06

Considerados o "terror" do Bairro Monte Líbano, em Campo Grande, três cães caramelos sem raça definida já conhecidos da reportagem mataram, na madrugada desta sexta-feira (12), o gato Fofão, de uma idosa de 85 anos. As imagens, obtidas pela reportagem do Campo Grande News, mostram o animal tentando escapar do ataque enquanto os cachorros avançam de forma agressiva.

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Três cães sem raça definida, conhecidos como "gangue dos caramelos", atacaram e mataram mais um gato no bairro Monte Líbano, em Campo Grande. A vítima era o gato Fofão, animal de estimação de uma idosa de 85 anos, que servia como suporte emocional. Moradores afirmam que os cães já foram responsáveis por mais de 30 mortes de felinos na região. A comunidade está mobilizada com um abaixo-assinado destinado ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul, buscando medidas contra a permanência dos animais soltos nas ruas. Os tutores dos cães foram identificados e o caso será investigado pelas autoridades.

Fofão havia sido adotado há cinco anos e vivia próximo à idosa, servindo de companhia e suporte emocional. Além dele, a mulher cuida de outros três gatos que ainda correm risco por causa dos animais soltos na rua. Moradores afirmam que os cães são velozes e já ganharam fama de agressivos, sendo apelidados de “gangue dos caramelos”.

Mais de 30 mortes de felinos são atribuídas a eles, pelas contas de uma moradora que prefere não se identificar por medo de represálias. No fim do mês passado, ela mesma perdeu um gato de 11 anos que servia de suporte emocional para depressão e registrou um boletim de ocorrência contra o homem.

"Diz ele que os caramelos escapam. Mas os cachorros são velozes, inteligentes. Acreditamos que foram treinados para isso e não apenas matam, mas estraçalham gatos", acrescenta uma das mulheres. Os moradores reuniram várias imagens de câmeras de segurança mostrando flagrantes de ataques de cachorros a gatos. Além disso, guardam fotos de corpos de felinos encontrados mutilados na rua.

Os tutores dos cães já foram identificados e a situação será investigada pelas autoridades. A vizinhança realiza um abaixo-assinado para encaminhar ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), buscando medidas contra a permanência dos cães soltos. Moradores relatam medo de novos ataques e preocupação com crianças e idosos que circulam pela região.

A reportagem tentou ouvir o tutor dos cães, mas não encontrou ninguém na residência e não obteve resposta em redes sociais. A delegada titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) foi questionada sobre o andamento do caso após o registro dos boletins de ocorrência. Não houve retorno até a publicação desta matéria.

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