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Direto das Ruas

Kaya, bebê que não sorri, precisa de ajuda para tratamento no cérebro

Família passa por dificuldades para garantir sustento dos filhos, apesar da ajuda de programas sociais

Gabriela Couto | 17/09/2022 11:52
Kaya tem dez meses e sofre de paralisia cerebral após ter sequelas de uma pneumonia. (Foto: Direto das Ruas)
Kaya tem dez meses e sofre de paralisia cerebral após ter sequelas de uma pneumonia. (Foto: Direto das Ruas)

A pequena Kaya, de 10 meses, sofre sequelas após ter passado por entubação quando tinha quatro meses. A terceira filha da dreadmaker, Patrícia Goulart, 28 anos, foi diagnosticada com isquemia cerebral na hipófise, como sequela da falta de oxigênio no cérebro, durante a intercorrência.

“Ela pegou um vírus e foi diagnosticada com bronquiolite. Evoluiu para uma pneumonia. Com a complicação foi transferida da Upa para o Hospital Regional. Nesse caminho entubaram ela, sem minha permissão. Eu estava tendo uma crise de ansiedade ao mesmo tempo. Só depois de três meses descobriram que durante a entubação, ela sofreu um edema cerebral que causa a paralisia”, relembra a mãe.

A menina passa o dia deitada, apresenta regressão no desenvolvimento neuropsicomotor e não sorri mais. “Ela tem dez convulsões por dia. Precisamos levá-la na fisioterapia quatro vezes na semana. Temos que dar anticonvulsivo e fazemos o uso do canabidiol. O médico disse que é uma doença degenerativa. Ela não senta, não emite som, não sorri mais. Só fica deitada”, relata Patrícia.

A doença da pequena fez a família mudar totalmente a rotina. “Desde que isso aconteceu não saímos mais do hospital”, disse a mãe. Ela e o marido que também faz dread no cabelo, não consegue mais trabalhar, para ter que cuidar da saúde de Kaya. Além disse tem os outros dois irmãos da bebê, que não tem quem auxilie nos cuidados.

A bebê no colo da mãe, durante atendimento médico. (Foto: Direto das Ruas) 
A bebê no colo da mãe, durante atendimento médico. (Foto: Direto das Ruas)

“Vivemos de vaquinha nas redes sociais. Amigos ajudam a gente como podem. Doam cesta básica, bolo para rifar. Sofremos o julgamento de muitas pessoas por estar nesta situação, mas não temos força para nada. A Kaya tem uma crise de convulsão atrás da outra. Não conseguimos nos estabilizar a partir do que aconteceu com ela.”

A família recebe apoio do governo federal de R$ 600 por meio do programa Auxílio Brasil e também é beneficiada com o programa do governo estadual Mais Social MS que paga R$ 300. Mas a conta não fecha.

Só de aluguel da casa na Vila Nasser, em Campo Grande, é preciso desembolsar R$ 750. De acordo com Patrícia, para se manter bem, seriam necessários R$ 3 mil por mês. Para ajudar com qualquer quantia, o pix família é o número do celular 67 9 9321-4093. Para entrar em contato e ajudar de outra forma, o contato é o 67 9 8184-9051.

Direto das ruas -  O pedido de ajuda chegou pelo Direto das Ruas, o canal de interação dos leitores com o Campo Grande News. Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563. 

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