Moradora cobra limpeza em área pública que vive tomada pelo mato
Vizinhança fez até orçamento para limpar terreno localizado na Avenida Rodoviária
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No Bairro Residencial Atlântico Sul, em Campo Grande, uma área pública na Avenida Rodoviária está tomada pelo mato alto há quatro meses, gerando preocupação entre os moradores. A situação foi relatada por Julisandy Ferreira, que destacou o custo de R$ 2.500 para uma limpeza particular. Além do matagal, o local é usado para esconder objetos roubados e abriga animais peçonhentos. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informou que está realizando a limpeza por regiões para otimizar recursos e tempo, mas ainda não chegou ao bairro afetado.
No Bairro Residencial Atlântico Sul, o mato alto tomou conta de uma área que há quatro meses não recebe a limpeza adequada na Avenida Rodoviária. A sugestão foi enviada por um leitor na tarde desta terça-feira (22) através do canal Direto das Ruas.
A área pertence ao município, mas algumas pessoas da vizinhança já fizeram até orçamento para saber quanto ficaria uma limpeza particular. É o que relata a moradora Julisandy Ferreira. “Nós orçamos e ficaria em R$ 2.500. A população teria que tirar do bolso para manter a área pública limpa”, diz.
Vídeos enviados à reportagem mostram alguns trechos do matagal que tomou parte significativa do terreno. Outra reclamação feita pela moradora é que o local vem sendo usado por pessoas que cometem delitos. “Tem gente escondendo coisas roubadas dentro do matagal, tem gente que aproveita para se esconder ali, fora os bichos peçonhentos”, aponta.
Apesar de pedir a limpeza do local, ela também cobra que a área ganhe alguma perspectiva de futuro. “Precisa ser feita alguma coisa, entendeu? Ou eles limpam esse mato ou aproveitam essa área para alguma coisa, porque do jeito que está não pode continuar. Tem população aqui para aproveitar esse espaço e ninguém faz nada”, conclui.
Procurada, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) informou que está fazendo a roçada e limpeza de todas as praças e áreas públicas. "Para otimizar recursos e tempo, os serviços estão sendo executados por região, evitando-se assim o deslocamento de um local para o outro no mesmo dia", diz trecho da nota.
O planejamento, conforme a pasta, gera economia e logística no trasporte. "E os trabalhadores têm mais tempo para cumprir com as tarefas. Em algumas regiões, como Arnaldo Estevão de Figueiredo, por exemplo, existem 10 praças e as equipes primeiro concluíram a roçada e limpeza nesses pontos para depois ir para outro bairro", informou.
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