Moradora denuncia abandono de área que abriga espécies de macacos no Pedrossian
Área de proteção ambiental entre o bairro e o condomínio Damha acumula lixo, mato e galhos secos
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian denunciam o abandono da "Praça dos Macacos", área de proteção ambiental que abriga diversas espécies. O acúmulo de lixo, mato seco e entulho preocupa a comunidade, que teme novos incêndios e a proliferação do mosquito da dengue. A moradora Márcia Pereira, que reside em frente à praça, afirma ter protocolado um pedido de limpeza na prefeitura em janeiro, sem resposta até o momento. A comunidade realiza limpezas esporádicas, mas o volume de detritos exige a intervenção do poder público com maquinário. A prefeitura de Campo Grande não se manifestou sobre o caso.
Uma área de proteção ambiental localizada na Avenida Manoel Padial, no Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian, conhecida como “Praça do Macacos”, que separa o bairro do condomínio de luxo Damha, virou motivo de preocupação para os moradores devido ao acúmulo de lixo, terra, galhos, folhas e mato seco. A denúncia chegou por meio do canal Direto das Ruas.
A vegetação seca e os entulhos espalhados pelo solo criam um ambiente propício para novos incêndios, como os que ocorreram no ano passado. Além disso, a sujeira acumulada contribui para o surgimento de criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, colocando em risco a saúde do moradores.
“A praça abriga diferentes espécies como cotias, macacos-prego, bugios e até anta já foi vista aqui. É triste ver o descaso com essa área que deveria estar protegida e bem cuidada”, afirmou a enfermeira Márcia Pereira, que mora bem em frente ao local. Ela conta que protocolou uma solicitação na prefeitura em janeiro deste ano, mas até o momento não houve nenhuma ação da prefeitura para a limpeza do local.
A moradora também relatou que, por conta da demora na resposta das autoridades, a própria comunidade tem feito limpezas esporádicas para recolher o lixo e galhos. Entretanto, o volume acumulado já é grande demais para ser retirado apenas pelos moradores. “Muitas vezes os moradores se unem para catar o lixo, mas há muita coisa acumulada que não conseguimos recolher sem um caminhão para carregar os restos de poda, folhas e terra”, completou.
A reportagem procurou a prefeitura de Campo Grande para saber se há previsão de manutenção e limpeza da área, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno. O espaço segue aberto.