Moradores do Rita Vieira recorrem a baldes diante da falta d’água há um mês
Problema de baixa pressão levou reclamações à concessionária e até a órgão federal
Há um mês, moradores do Bairro Rita Vieira convivem com a falta de água e a baixa pressão nas torneiras. Lucas Amorim, de 29 anos, conta que nesta semana precisou recorrer a baldes para suprir as necessidades da casa.
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Moradores do Bairro Rita Vieira, em Campo Grande, enfrentam problemas com abastecimento de água há um mês. Lucas Amorim, de 29 anos, relata que a pressão baixa nas torneiras tem obrigado os residentes a armazenar água em baldes para uso doméstico. A situação afeta diversos moradores, com pelo menos dez residências sem abastecimento na última terça-feira. Apesar das reclamações à concessionária Águas Guariroba e ao órgão fiscalizador federal, o problema persiste. A empresa sugeriu a instalação de uma bomba d'água particular como solução, gerando indignação entre os moradores.
Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
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Segundo ele, a frase “acabou a água na casa de alguém?” tem se tornado cada vez mais comum nos grupos de mensagens do bairro. Só nesta terça-feira (26), ao menos 10 pessoas confirmaram estar sem abastecimento.
“A pressão da água em alguns horários fica baixa e a gente precisa acumular em baldes. A minha casa é a primeira a sentir, porque é um sobrado e a caixa d’água fica mais alta. Notei que aqui leva de três a quatro dias para encher a caixa”, relata.
Lucas explica que o problema não tem horário fixo. Para tentar resolver, acionou a concessionária responsável, mas afirma que a situação continua. A reclamação também foi registrada em um órgão fiscalizador do Governo Federal.
“Eles ficaram de enviar uma equipe para instalar um equipamento que mede a pressão. Quando vieram, acompanhei o teste e o funcionário disse que estava abaixo do mínimo aceitável”, lembra.
No entanto, após o procedimento, o jovem recebeu um e-mail informando o contrário: a pressão estaria em nível aceitável. Na mesma mensagem, foi orientado a comprar uma bomba caso quisesse mais força no abastecimento.
“O mais indignante é a concessionária saber do problema e não fazer nada. [...]A pressão sempre foi atendida, começou a cair há 30 dias e agora eu tenho que comprar uma bomba d’água. É de dar risada”, reclama.
Procurada pela reportagem, a Águas Guariroba informou que uma equipe já foi direcionada ao local para verificar a situação da residência e a pressão da água. Ainda de acordo com a concessionária, no momento não estão sendo realizadas ações na rede de abastecimento de água da região que possam afetar a baixa pressão.
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