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Economia

Aneel diz que qualidade nos serviços de distribuição de energia melhorou em 2017

Luciano Nascimento, da Agência Brasil | 15/03/2018 15:20

A qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica melhorou em 2017 na comparação com o ano de 2016, de acordo com pesquisa divulgada hoje (15) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Pelo estudo, houve uma redução de 9,23% na quantidade de horas em média em que os consumidores ficaram sem energia e de 7,55% na frequência das interrupções de energia.

Para elaborar os resultados, a Aneel trabalha com dosi indicadores que medem a Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e a Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC).

De acordo com a pesquisa, os consumidores ficaram 14,35 horas em média sem energia no ano passado contra 15,81 horas em média, em 2016 – uma redução de 9,23% e o menor valor registrado para o indicador.

Já na avaliação da frequência da queda de energia, em 2017 foram registradas de 8,20 interrupções em média por consumidor, contra 8,87, em 2016.

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Os números mostram ainda que houve redução nas indenizações pagas aos consumidores em razão dos problemas com a queda do serviço: de R$ 571,12 milhões, em 2016, para R$ 477,16 milhões, em 2017.

Concessionárias

A pesqisa também avaliou as empresas concessionárias do serviço de distribuição de energia. A classificação foi elaborada com base no desempenho dos indicadores DEC e FEC das concessionárias em relação aos limites estabelecidos pela agência reguladora. Desde 2013, o ranking é considerado na movimentação tarifária das distribuidoras de energia elétrica.

Para elaborar o ranking, a agência dividiu as empresas em dois grupos: 33 concessionárias de grande porte, com número de unidades consumidoras maior que 400 mil; e 25 concessionárias de menor porte, com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil.

Entre as empresas com maior número de clientes, as melhores colocadas foram a Energisa Minas Gerais (EMG), seguida da Companhia Energética do Maranhão (Cemar).

“As distribuidoras que mais evoluíram em 2017 foram a Energisa Minas Gerais e a Energisa Tocantins com um avanço de 8 posições em comparação ao ano de 2016. As últimas posicionadas foram a Enel Goiás, em 33º, e a Eletrobras Alagoas, em 32º lugar. A concessionária que mais regrediu no ranking foi a Energisa Sergipe com recuo de 8 posições em comparação a 2016”, disse a Aneel

Entre as de menor porte, o primeiro lugar ficou com a Energisa Borborema (EBO), da Paraíba. Em seguida vem a Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC), de Santa Catarina. As últimas nesse grupo foram a Eletrobras Roraima em 24º e a Forcel, que atende a consumidores no Paraná, em 25º. De acordo com a Aneel a Forcel ficou na última posição no ranking porque não atualizou junto à agência reguladora a Certificação ISO 9000 nos últimos três anos, não tendo o resultado dos seus índices considerado na pesquisa.

Para a Aneel, o avanço é resultado das novas regras de qualidade do fornecimento nos contratos de concessão das distribuidoras: “[A melhora resulta da] adoção de planos de resultados para as distribuidoras que apresentavam pior desempenho, compensação financeira ao consumidor, fiscalizações da agência e definição de limites de interrupção decrescentes para as concessionárias”.

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