Celulose lidera exportações e China mantém-se maior compradora de MS
País asiático absorve quase metade das vendas externas, seguido pelos Estados Unidos, Itália e Argentina
Mato Grosso do Sul exportou US$ 6,33 bilhões de janeiro a julho de 2025, segundo a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). O resultado, divulgado nesta sexta-feira (8), mostra aumento de 3,8% no valor e de 21,18% no volume em relação ao mesmo período do ano passado.
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Mato Grosso do Sul ampliou suas exportações, alcançando US$ 6,33 bilhões entre janeiro e julho de 2025. O crescimento de 3,8% em valor e 21,18% em volume, comparado ao mesmo período de 2024, foi impulsionado pelas vendas de celulose, carne bovina e minério de ferro, resultando em um saldo positivo de US$ 4,83 bilhões na balança comercial. A China permanece como principal parceira comercial, representando 47,68% das exportações sul-mato-grossenses. A celulose liderou as exportações com aumento de 53,3% em valor e 70,23% em volume. Carne bovina e minério de ferro também apresentaram crescimento expressivo. Apesar da soja se manter como segundo produto mais exportado, houve queda de 20,8% em valor e 12,4% em volume. Três Lagoas liderou os municípios exportadores, seguida por Ribas do Rio Pardo, que registrou aumento substancial nas vendas externas. As importações, por outro lado, totalizaram US$ 1,49 bilhão, com queda de 7,63%.
O avanço, segundo o Governo do Estado, foi impulsionado por vendas de celulose, carne bovina fresca e minério de ferro, o que garantiu saldo positivo de US$ 4,83 bilhões na balança comercial, alta de 7,93%.
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Entre os produtos, a celulose liderou a pauta de exportações com crescimento de 53,3% no valor e 70,23% no volume. A carne bovina fresca registrou alta de 40% e 23,5%, respectivamente. O minério de ferro teve aumento de 29,1% no valor e de 90,4% no volume, com embarques passando de 2,7 para mais de 5,1 milhões de toneladas. A soja, segundo produto mais exportado, caiu 20,8% em valor e 12,4% em volume. O ferro-gusa recuou 11,2% em valor e 10% em volume.
A China manteve-se como principal destino, absorvendo 47,68% das exportações. Em seguida estão Estados Unidos (5,88%), Itália (3,81%) e Argentina (3,62%). O Porto de Santos respondeu por 40,28% do escoamento, seguido por Paranaguá (31,7%) e São Francisco do Sul (11,32%).
Três Lagoas liderou entre os municípios exportadores, com 16,46% do total, à frente de Ribas do Rio Pardo (9,79%), que registrou alta de mais de 4.200% nas vendas externas. Dourados teve 7% de participação, Campo Grande 6,68% e Corumbá 6,27%.
Nos portos de Corumbá e Ladário, o valor exportado cresceu 50,52%, passando de US$ 202,6 milhões para US$ 305 milhões. O volume aumentou de 2,55 milhões para 5,31 milhões de toneladas. Em Porto Murtinho, as exportações subiram 162,55% em valor e 180,4% em volume.
As importações somaram US$ 1,49 bilhão no período, queda de 7,63%. O gás natural respondeu por 32,66% do total importado, seguido por caldeiras de geradores a vapor (8,4%) e cobre (7,63%). A cotação média do dólar em julho foi de R$ 5,54, estável em relação a junho e ao mesmo mês de 2024.
Por fim, relatório mostra ainda que a Indústria de Transformação teve alta de 22,16% no valor exportado e 29,65% no volume. A Indústria Extrativa cresceu 28,89% e 87,42%, enquanto a Agropecuária recuou 23,82% e 18,33%. A categoria “Outros produtos”, que inclui resíduos vegetais, sucata metálica e papel reciclado, subiu 806,55% em valor e 1.247,61% em volume.
Veja a carta na íntegra:
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