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Economia

De empréstimo da sogra a rede de lojas, casal venceu com sofá e parceria

No podcast Virada de Chave, Souza e Aline contam como construíram uma empresa que agora chega ao Pará

Conteúdo de Marca - GN Móveis | 18/06/2025 06:30

Quando pediu demissão das Lojas Pernambucanas, após anos de trabalho, Evanderson de Souza não tinha capital, investidores, nem plano de negócios. Mas contava com apoio da esposa e a fundamental parceria financeira da sogra. Era tudo ou nada! E deu certo.

A trajetória do casal Souza e Aline agora está registrada no Podcast Virada de Chave, onde os dois compartilham os bastidores de um negócio real, com desafios, aprendizados e decisões difíceis, mas também com muito chão firme, olho no olho e disposição para continuar crescendo sem perder a essência.

Com R$ 12 mil emprestados, pagos em 12 cheques, a ideia de vender "conforto" ganhou forma em uma portinha no Bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande. No letreiro da primeira fachada, o nome "GN Móveis" já indicava que a força da marca vem da família: G de Geovana e N de Nayara, inicias dos nomes as duas filhas mais velhas de Souza e de Aline.

Sem vitrine elaborada ou grande campanhas de marketing, o casal vendia móveis variados e fazia negócio até em troca de Tupperware. Quem chegasse da vizinhança era recebido com uma estratégia que virou o slogan da rede: "Vem que dá negócio!". O foco era fazer girar, manter o fluxo e aprender com cada venda.

Com o tempo, os dois perceberam que os sofás retráteis e reclináveis eram o que todo mundo desejava. Acertaram no alvo e viraram referência no segmento. Tanto, que a segunda marca seguiu o mesmo caminho e a "Gigi Colchões" saiu da sala, para ocupar o quarto do campo-grandense.

Com fornecedores cada vez mais tecnológicos, a empresa encheu o estoque de peças de qualidade e preço bem "pé no chão", além de ter promoções como rotina e parcelamento a perder de vista.

Em 11 anos como empreendedores, o casal teve unidades físicas em diferentes bairros da cidade, da periferia ao centro, inclusive em shopping, e este ano está pronto para abrir as portas em outros dois pontos e diz que não imaginava chegar tão longe. Recentemente, expandiram para Santarém, no Pará.

Mas o crescimento não veio rápido nem fácil. Foram muitos erros, improvisos e a imprevistos históricos, como a pandemia de covid-19 em 2020. Naquela época, com 4 lojas na cidade (Calógeras, 13 de Maio, Mascarenhas de Moraes e Shopping Bosque dos Ipês), nem a máscara tirou a energia.

Quando o comércio sentiu o baque e muitos empresários fecharam as portas, a rede reavaliou estratégias e manteve a equipe. De novo, o apoio familiar salvou o negócio. A começar pela sintonia do casal, que impressiona.

Simples, diretos e visivelmente parceiros, falam um do outro com respeito e brilho nos olhos. Um acredita quando o outro duvida. Essa cumplicidade é, para eles, a base de tudo que construíram. Na prática, a história de Souza e Aline é sobre mais do que vender móveis. É sobre acreditar, arriscar, dividir, crescer junto. Uma história que já não cabe em vitrine.


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