Acusado de matar a sogra e o cunhado em TO, foge de presídio na fronteira
Jackson Diego Cavalcante foi preso em Mato Grosso do Sul ano passado ao apresentar CNH falsa
Acusado de matar a tiros a sogra e o cunhado em 2013, Jackson Diego Cavalcante fugiu da Unidade Penal Ricardo Brandão, em Ponta Porã, distante 313 quilômetros de Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (18). O homem havia sido preso em dezembro de 2024 na cidade que faz fronteira com o Paraguai após apresentar CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa.
RESUMO
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Jackson Diego Cavalcante, acusado de assassinar a sogra e o cunhado em Santa Terezinha do Tocantins em 2013, fugiu da Unidade Penal Ricardo Brandão, em Ponta Porã (MS), na manhã desta quarta-feira. Equipes policiais foram mobilizadas após relatos de tiros na região do presídio. O fugitivo havia sido detido em dezembro de 2024 ao apresentar CNH falsa. Ele é acusado de matar Maria Ferreira dos Santos, 66 anos, e Valdoni Barbosa, 37 anos, além de ferir sua ex-esposa, em um crime motivado pelo fim do relacionamento. A unidade prisional enfrentou problemas estruturais recentes, com queda de muro e portão.
Segundo informações da imprensa local, equipes das polícias Militar e Penal, assim como da Guarda Civil Metropolitana foram para a região dom presídio e tiros foram ouvidos por moradores. Os agentes de segurança agora fazem buscas para encontrar o fugitivo.
Jackson fugiu pela parte onde houve queda de muro em novembro de 2024. O local é fechado com tapumes. Ao Campo Grande News, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) disse que a informação inicial é de que uma motocicleta aguardava pelo interno na região da unidade penal.
Quando percebeu a fuga, o policial penal que estava de plantão na torre de vigilância efetuou disparo de alerta. Jackson saiu do local por volta das 9h e a Corregedoria da Agepen já instaurou sindicância para apurar o fato.
"O caso também é acompanho pela Diretoria-Geral da Polícia Penal. As forças policiais estão mobilizadas de forma integrada e seguem em buscas intensivas pelo foragido. Um novo muro de proteção será construído no presídio de Ponta Porã. A execução da obra está sob responsabilidade da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), com abertura de licitação prevista para o início de julho", diz a nota.
O documento também destaca que há previsão de construção de uma nova unidade penal em Ponta Porã com capacidade para 408 internos para substituir a atual. ". O projeto integra um conjunto de quatro novas unidades prisionais a serem construídas no estado, com financiamento de recursos federais e contrapartida estadual", finaliza a Agepen.
Histórico - Jackson é acusado de matar a sogra, o cunhado e balear a ex-mulher na cidade de Santa Terezinha do Tocantins. O crime aconteceu em 17 de janeiro de 2013 quando ele, inconformado com o fim do relacionamento, atirou contra Maria Ferreira dos Santos, 66 anos, e contra Valdoni Barbosa, 37 anos.
As duas vítimas não resistiram aos ferimentos e acabaram morrendo no local. A ex-esposa de Jackson também foi atingida ao sair de um dos quartos da casa para ver o que estava acontecendo. Ela foi ferida em uma das pernas.
Jackson fugiu do local com um dos carros da família e acabou capotando. Em seguida, pegou a motocicleta de um amigo e continuou a fuga. Ano passado, ele foi abordado pela Polícia Militar em Ponta Porã.
De acordo com a denuncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), em 19 de dezembro de 2024, por volta das 11h ele estava na Rua Manaus, Bairro Jardim Primor, em uma caminhonete S10 estacionada de forma irregular. Ao ser abordado, ele apresentou CNH falsa em nome de outra pessoa.
Os policiais desconfiaram e encaminharam a foto do documento em grupo de troca de informações com forças de segurança de todo o país e descobriram o nome verdadeiro do homem que estava com mandado de prisão em aberto pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio e tentativa de feminicídio.
Queda de muro e portão – Em novembro de 2024, após temporal que atingiu a cidade de Ponta Porã, o muro da unidade penal acabou desabando. Na ocasião, a Agepen informou que já havia programado a construção de obras para construção de uma nova muralha no local.
Já em maio deste ano foi a vez do portão do presídio cair. O caso aconteceu no dia 27 daquele mês e um policial penal chegou a ser atingido e socorrido. A Agepen afirmou que acompanhava de perto a situação e que foi feito o reforço na segurança da unidade.
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(*) Matéria editada para acréscimo de nota.