MS abre 2,7 mil vagas em agosto e mantém saldo positivo de empregos formais
Construção e indústria puxaram o avanço no Estado; Brasil criou 147.358 postos de trabalho no mês
Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), divulgados nesta segunda-feira (29), apontam que Mato Grosso do Sul fechou o mês de agosto com saldo positivo de 2.718 postos de trabalho formais.
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Em agosto, foram registradas 35.566 admissões e 32.848 desligamentos no Estado. A Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a Funtrab (Fundação do Trabalho) dispõem dos dados do Caged no Observatório do Trabalho de MS, que destaca a soma de 29.861 novas vagas em MS, de janeiro a agosto deste ano, um crescimento de 2,63% em relação ao estoque de empregos de 2024.
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Nos últimos 12 meses, o saldo chega a 17.964 postos criados. A taxa de rotatividade ficou em 32,65%, alinhada à média nacional (32,98%).
Entre os setores econômicos, a construção liderou com 1.140 vagas abertas, seguida pela indústria (650), pelos serviços (571) e pelo comércio (532). Apenas a agropecuária registrou retração, com o fechamento de 175 postos, reflexo do chamado vazio sanitário da soja (15 de junho a 15 de setembro), período em que a demanda por mão de obra no campo diminui.
O secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar, afirmou que os números demonstram a consistência da política estadual de fortalecimento do mercado formal. “Mesmo em um cenário de sazonalidade, como é o caso da agropecuária no período de entressafra, o Estado segue ampliando oportunidades em setores estratégicos como a construção, a indústria e os serviços”, destacou.
Os municípios com os maiores saldos positivos em agosto foram Campo Grande (+645), Nova Alvorada do Sul (+302), Ribas do Rio Pardo (+292), Dourados (+233) e São Gabriel do Oeste (+225). Entre os saldos negativos, Água Clara (-184) liderou, seguida por Costa Rica (-67) e Caarapó (-63).
No cenário nacional, o Brasil criou 147.358 novos empregos formais em agosto, resultado de 2,23 milhões de admissões contra 2,09 milhões de desligamentos. O acumulado do ano soma 1,5 milhão de vagas, alta de 3,18% em relação a dezembro de 2023. Nos últimos 12 meses, o saldo chegou a 1,43 milhão de postos de trabalho.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o país segue gerando empregos, mas em ritmo mais moderado, devido ao impacto dos juros altos sobre a atividade econômica. Em agosto, o setor de serviços liderou com 81 mil vagas, seguido pelo comércio (+32,6 mil), pela indústria (+19 mil) e pela construção (+17,3 mil). O emprego formal registrou saldo positivo em 25 estados, com destaque para São Paulo (+45,4 mil), Rio de Janeiro (+16,1 mil) e Pernambuco (+12,6 mil).
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