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Economia

Inocência lidera crescimento de empregos em MS com alta de 178% em 12 meses

Salário médio teve queda de 2,34% em relação ao mês passado; valor também ficou abaixo da média nacional

Por Gabriela Couto | 30/04/2025 15:37
Inocência lidera crescimento de empregos em MS com alta de 178% em 12 meses
Pessoa segurando celular com o aplicativo da Carteira de Trabalho digital aberto (Foto: MTE)

Mato Grosso do Sul fechou o mês de março de 2025 com saldo positivo de 1.114 novos postos de trabalho com carteira assinada, segundo os dados do Novo Caged divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número representa uma variação de +0,16% no estoque de empregos formais no estado em relação ao mês anterior.

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Mato Grosso do Sul criou 1.114 empregos formais em março de 2025, segundo dados do Novo Caged. O resultado representa um pequeno aumento de 0,16% em relação a fevereiro e um desempenho superior ao do Mato Grosso, que fechou o mês com saldo negativo. O estado registrou 37.083 admissões e 35.969 desligamentos, com salário médio de admissão de R$ 2.048,44. Inocência liderou o crescimento proporcional de empregos nos últimos 12 meses, com alta de 178,62%, impulsionada pelo setor agroindustrial. Corguinho, Mundo Novo e Rochedo também apresentaram crescimento expressivo. Em contrapartida, Ribas do Rio Pardo e Dourados registraram queda no número de vagas. Campo Grande, capital do estado, teve saldo positivo de 569 empregos em março. No cenário nacional, o Brasil gerou 71.576 novos postos de trabalho, com destaque para o setor de serviços.

O estado contabilizou 37.083 admissões e 35.969 desligamentos durante o mês. Apesar do crescimento modesto, o desempenho sul-mato-grossense foi melhor que o do estado vizinho Mato Grosso, que teve saldo negativo de 3.544 vagas (-0,36%).

Na comparação entre os estados da região Centro-Oeste, Goiás liderou com 6.340 novas vagas, seguido pelo Distrito Federal (3.052) e Mato Grosso do Sul (1.114). No total, a região Centro-Oeste teve saldo positivo de 6.962 empregos em março.

O salário médio de admissão em Mato Grosso do Sul foi de R$ 2.048,44 em março, com queda de 2,34% em relação ao mês anterior. O valor ficou abaixo da média nacional, que foi de R$ 2.225,17.

MS - Entre os destaques positivos, Inocência apresentou o maior crescimento proporcional, com um saldo de +2.815 vagas, no acumulado dos últimos 12 meses. O dado representa uma alta de 178,62% no estoque de empregos formais, puxado especialmente pelo setor agroindustrial.

Corguinho também chamou atenção, com um aumento de +195 vagas no acumulado do ano, o que representa um crescimento expressivo de 26,53%. Mundo Novo e Rochedo cresceram 15,10% e 12,36%, respectivamente, também impulsionadas por contratações no setor rural e de serviços no período de abril de 2024 a março de 2025.

Por outro lado, Ribas do Rio Pardo teve a maior queda absoluta e percentual no mês, com a perda de 3.921 empregos nos últimos 12 meses, uma redução de -24,56% no estoque, reflexo do desaquecimento temporário das obras de implantação de grandes empreendimentos florestais e industriais na região.

Outro destaque negativo foi Dourados, com saldo negativo de -3.500 postos, retração de -5,14%, impactada por encerramentos de contratos temporários e ajustes sazonais em setores como o comércio e serviços.

Na capital, Campo Grande, o saldo foi positivo, com +569 vagas em março, o que representa crescimento de 0,23% no mês. No acumulado do ano, a capital soma um saldo de +6.793 empregos, reforçando seu papel como motor da economia estadual.

Brasil - Em âmbito nacional, o Brasil gerou 71.576 novos postos de trabalho em março, resultado de 2.234.662 admissões e 2.163.086 desligamentos. Com isso, o país chegou a 47,8 milhões de vínculos celetistas ativos. O acumulado do ano (janeiro a março) é de 654.503 vagas, e nos últimos 12 meses, foram criadas 1.613.752 vagas formais.

O setor de serviços foi novamente o motor da geração de empregos, com 52.459 novas vagas, seguido pela construção civil (21.946) e a indústria (13.131). Por outro lado, o comércio e a agropecuária registraram saldos negativos, com fechamento de 10.310 e 5.644 postos, respectivamente.

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