Queda no preço do tomate provoca desaceleração da inflação na Capital
Em maio, índice foi de 0,13%, abaixo da variação de 0,60% observada em abril, segundo IBGE
A inflação registrada em Campo Grande em maio foi de 0,13%, abaixo da variação de 0,60% observada em abril. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o índice foi de 0,42%, o resultado também representa desaceleração. A queda no preço do tomate, foi um dos motivos, além de outros alimentos e gastos com despesas pessoais.
RESUMO
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A inflação em Campo Grande, registrada em maio, foi de 0,13%, uma queda em relação aos 0,60% de abril e aos 0,42% do mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 2025, a inflação soma 2,83%, enquanto nos últimos 12 meses é de 5,72%, inferior aos 6,01% do período anterior. Os dados do IBGE indicam que, no Brasil, a inflação também desacelerou, com variação de 0,26% em maio. O grupo Habitação teve a maior alta em Campo Grande, com 0,83%, enquanto Alimentação e bebidas recuaram 0,12%. A queda nos preços de itens como tomate e arroz contribuiu para essa desaceleração.
No acumulado de 2025, a inflação na capital sul-mato-grossense soma 2,83%, enquanto, nos últimos 12 meses, o índice está em 5,72%, inferior aos 6,01% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no Brasil, a inflação também desacelerou em maio, com variação de 0,26%, frente aos 0,43% de abril. No acumulado do ano, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) chega a 2,75%, e em 12 meses, o índice está em 5,32%, abaixo dos 5,53% do período anterior.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, o de Habitação teve a maior alta em Campo Grande, com variação de 0,83%, o que representou impacto de 0,13 ponto percentual no índice geral. Já os grupos Despesas pessoais (-0,14%), Alimentação e bebidas (-0,12%) e Comunicação (-0,02%) apresentaram queda.
O grupo Alimentação e bebidas, o de maior peso no cálculo da inflação, recuou 0,12% em maio, após ter subido 1,38% em abril. Essa queda foi puxada principalmente pela redução nos preços do tomate (-20,07%), arroz (-4,28%), ovo de galinha (-3,98%) e frutas (-1,59%). Por outro lado, cebola (23,35%), batata-inglesa (14,20%), café moído (4,09%) e carnes (1,57%) tiveram aumento.
A alimentação fora do domicílio também teve variação negativa, com recuo de 0,03%, reflexo da desaceleração nos preços de refeições, que caíram de 0,95% para 0,20%, e de lanches, que passaram de alta de 2,30% para queda de 0,70%.
No grupo Saúde e cuidados pessoais, houve desaceleração significativa: de 1,45% em abril para 0,15% em maio. O principal destaque foi a queda nos preços de produtos farmacêuticos (-0,16%), mesmo após o reajuste autorizado de até 5,09% nos medicamentos a partir do fim de março. Os planos de saúde, por outro lado, subiram 0,56%.
Transportes tiveram alta de 0,12%, com destaque para o transporte por aplicativo, que aumentou 4,35%, e o conserto de automóvel, com variação de 2,06% e maior impacto positivo dentro do grupo. A gasolina caiu 0,57%, sendo o item de maior impacto negativo no índice (-0,05 p.p.). A passagem aérea também recuou, com queda de 4,89%.
Despesas pessoais apresentaram recuo de 0,14%, puxado pela redução nos preços de alimento para animais (-5,35%), brinquedos (-2,66%) e hospedagem (-2,32%). Entre as altas estão serviços como sobrancelha (1,37%) e itens culturais, como cinema, teatro e concertos (1,35%).
O grupo Vestuário subiu 0,51%, influenciado principalmente pelo aumento nas camisas masculinas (2,73%), agasalhos femininos (2,96%) e bermudas/shorts femininos (2,67%). A principal queda do grupo foi na calça comprida masculina (-2,59%).
Educação teve leve alta de 0,02%, com aumento em autoescola (1,9%), compensado por reduções nos preços de papelaria (-1,09%) e cadernos (-0,56%). Comunicação caiu 0,02% e teve impacto neutro no índice geral.
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