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Educação e Tecnologia

Apenas 16% das escolas públicas de educação básica têm psicólogos de MS

Em relação a proteção, 55,3% escolas têm a presença de guardas ou seguranças

Por Izabela Cavalcanti | 11/03/2024 13:08
Alunos estudando em sala de aula de escola municipal em Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Alunos estudando em sala de aula de escola municipal em Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Mato Grosso do Sul tem 1.789 escolas públicas e privadas com Educação Básica registradas no Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), conforme o Censo Escolar 2023. No entanto, somente 16% públicas atuam com psicólogos e 55,3% tem a presença de guardas municipais ou seguranças.

Se comparar com 2022, houve aumento de 2.4 pontos percentuais na atuação de psicólogos, sendo registrado 13,6%. Em Paranhos, 91,7% contam com esses profissionais, a maior participação do Estado; Juti e Taquarussu ficam com 75%; e Maracaju (72,4%). Campo Grande (26,2%) e Dourados (5,6%).

De acordo com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, a inclusão de psicólogos e assistentes sociais nas escolas públicas foi aprovado no novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). No entanto, a discussão está entorno de como esses profissionais serão pagos.

“Esses profissionais são importantes para as escolas públicas, para a educação e para a comunidade. Agora, esbarra em uma discussão de financiamento da folha de pagamento, se pode ou não entrar na verba da educação. Eles são bem-vindos, porém o pagamento deveria ser da seguridade social ou da saúde, porque eles são de outra formação”, pontuou Jaime.

Por outro lado, a atuação de seguranças patrimoniais ou Guardas Civis Municipais diminuiu, saindo de 57,9% para os atuais 55,3%.

A presença é maior nas escolas de Angélica (100%); Batayporã, Laguna Carapã, e Selvíria com 83,3% cada; Amambai tem 78,6%. Campo Grande registrou 51,4% e Dourados 53,5%.

No ano passado, a Prefeitura de Campo Grande, por exemplo, intensificou a Ronda Escolar, adotada pela Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) em parceria com a Semed (Secretaria Municipal de Educação).

O objetivo é prestar apoio às unidades municipais de ensino, como auxílio em travessias, mediação de conflitos, rondas de perímetro e externas, além de palestras de orientação e rápida resposta a ocorrências acionadas via botão do pânico ou pelo número 153.

Ao todo, o levantamento contabilizou 677,1 mil alunos matriculados na Educação Básica, no ano passado, sendo 571,2 mil escola pública e 105,9 mil na privada.

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