MS terá pesquisa sobre proteção de sítios arqueológicos das mudanças climáticas
Trabalho envolve os biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica

A criação de tecnologias que ajudem a proteger o patrimônio arqueológico presente nos biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica das mudanças climáticas e eventos extremos, é o objetivo de uma pesquisa que será liderada por especialistas de Mato Grosso do Sul e São Paulo.
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Pesquisadores de Mato Grosso do Sul e São Paulo iniciarão, em 2024, um estudo para desenvolver tecnologias de proteção do patrimônio arqueológico contra mudanças climáticas. O projeto abrangerá os biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica. A iniciativa envolve a UFMS, IFMS, Unicamp e Iphan, com apoio da Fapesp. Segundo a professora Luana Campos, da UFMS Pantanal, o trabalho identificará os principais valores do patrimônio arqueológico e os riscos relacionados às alterações climáticas para desenvolver soluções de preservação adequadas.
A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) vão participar junto à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que desenvolveram o projeto e o submeteram à Fapesp (Programa de Pesquisa em Políticas Públicas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) com o tema "Governança integrada e compartilhada do patrimônio arqueológico no contexto de mudanças climáticas".
As atividades vão começar no ano que vem. "Pensamos em dividir esse projeto não por estados, nem por instituições, mas sim focando nas diversidades de cada bioma”, explica a professora Luana Campos, da UFMS Pantanal.
“Nós estamos pensando em ações que primeiro estabeleçam quais são os principais valores desse patrimônio arqueológico para, assim, identificar quais são os riscos relacionados especificamente às mudanças climáticas e daí desenvolver tecnologias que possam colaborar para a preservação dos sítios que são conhecidos e acautelados pelo Iphan”, continua a pesquisadora.
O projeto parte de resultados obtidos durante o Ciclo de Diálogos sobre Patrimônio Cultural e Ações Climáticas, promovido pelo Iphan e liderado por Luana e pela professora Aline Carvalho (Unicamp).
A UFMS dará suporte tecnológico com o envolvimento dos estudantes de Sistemas da Informação e de História, e no aporte técnico de Luana Campos no que diz respeito à atuação no campo da relação entre o patrimônio cultural e as mudanças climáticas.
A pesquisa também tem o apoio da Sociedade de Arqueologia Brasileira, do Icomos (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) Brasil e da entidade Climate Heritage Network (Rede de Patrimônio Climático, na tradução).
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