UFMS será sede de pesquisa sobre acesso da população LGBTI+ à saúde primária
Proposta é desenvolver um modelo de avaliação da qualidade da atenção
A UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul participa de um projeto nacional voltado à avaliação da atenção em saúde para a população LGBTI+ na Atenção Primária. O estudo busca identificar tanto os obstáculos quanto os fatores que facilitam o acesso dessa população aos serviços de saúde. Em Mato Grosso do Sul, a pesquisa será realizada em Três Lagoas, com início da coleta de dados previsto para 2026.
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A UFMS participa de projeto nacional que avalia a atenção em saúde para a população LGBTI+ na Atenção Primária. O estudo, que será realizado em Três Lagoas a partir de 2026, busca identificar obstáculos e facilitadores no acesso aos serviços de saúde. O projeto, aprovado pelo CNPq, será coordenado pela UFSC e conta com a participação de outras universidades federais. Em Três Lagoas, a pesquisa analisará a rede de Atenção Primária, considerando sua importância estratégica como polo regional de atendimento em saúde.
“A proposta é desenvolver um modelo de avaliação da qualidade da atenção, incluindo a participação das pessoas da população LGBTI+, além de profissionais e gestores dos municípios, para formular estratégias”, detalhou a professora Hellen Cecilio, coordenadora local do projeto. Ela ressalta que o SUS (Sistema Único de Saúde) prevê a equidade no atendimento, considerando as necessidades específicas de cada pessoa, e que o projeto pretende contribuir nesse sentido.
Em MS, as atividades serão desenvolvidas no campus da UFMS em Três Lagoas (CPTL), que será um dos cinco municípios-sede da pesquisa, abrangendo três regiões do país: Norte, Sul e Centro-Oeste. A universidade ficará responsável pela organização do cenário local de coleta de dados, além de contribuir com a análise dos resultados e a construção de um modelo avaliativo sobre a qualidade da atenção ofertada.
Em Três Lagoas, a rede de Atenção Primária será analisada como um estudo de caso dentro do projeto. O município tem papel estratégico por ser sede de uma região de saúde e concentrar atendimentos que alcançam não apenas moradores locais, mas também pessoas de outros municípios e estados, em razão da rotatividade populacional ligada à oferta de empregos. Segundo a professora, esse contexto amplia a relevância dos dados que serão coletados.
A iniciativa, intitulada Caminhos para a Equidade: Avaliação da Atenção em Saúde para pessoas LGBTI+ na Atenção Primária, foi aprovada na Chamada Pública Universal do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). O projeto será coordenado pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), com a participação da UNIFAP (Universidade Federal do Amapá), da UEM (Universidade Estadual de Maringá) e da UEA (Universidade do Estado do Amazonas).
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