Apenas 29% dos leitores vivem de aluguel, segundo enquete
Mesmo assim, locação já é a segunda principal forma de moradia em Mato Grosso do Sul, diz IBGE
Apenas 29% dos leitores que participaram da enquete do Campo Grande News disseram morar em imóvel alugado, enquanto 71% afirmaram não viver nessa condição. Apesar disso, o aluguel já é a segunda principal forma de moradia em Mato Grosso do Sul, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na sexta-feira (22).
RESUMO
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O número de imóveis alugados em Mato Grosso do Sul cresceu 54,3% nos últimos oito anos, passando de 175 mil para 270 mil unidades. Segundo dados do IBGE, o aluguel representa 26,4% dos domicílios permanentes no estado, ficando atrás apenas dos imóveis próprios quitados, que somam 51,6%. Em Campo Grande, os preços dos aluguéis seguem em alta. O Índice FipeZAP aponta que o valor médio do metro quadrado na capital atingiu R$ 37,39 em junho, com valorização de 12,69% em 2025. O bairro Tiradentes registrou o maior aumento, com 33,2% de alta nos últimos 12 meses.
Dos 1 milhão de domicílios particulares permanentes no Estado, 26,4% (270 mil) estão alugados, número que só perde para os imóveis próprios já pagos, que somam 51,6%. Em seguida aparecem os financiados (9,8%), os cedidos (11,8%) e os que se enquadram em outras condições, como invasões (0,4%).
Nos últimos oito anos, o avanço do aluguel é expressivo: em 2016, eram 175 mil casas e apartamentos alugados, contra 270 mil em 2024, um crescimento de 54,3%. No mesmo período, os imóveis quitados perderam espaço, caindo de 59,4% para 51,6%.
Enquanto aumenta a fatia de famílias que vivem de aluguel, os preços seguem em alta. De acordo com o Índice FipeZAP, o valor médio do metro quadrado em Campo Grande atingiu R$ 37,39 em junho, após alta de 0,42% no mês e acumulando valorização de 12,69% em 2024.
Entre os bairros, o Tiradentes liderou a alta dos últimos 12 meses, com avanço de 33,2%, chegando a R$ 34,20/m². O São Francisco também registrou valorização (R$ 35,40/m², +5,4%), enquanto o Jardim dos Estados manteve-se estável em R$ 91,00/m². Já regiões como Pioneiros e Rita Vieira tiveram queda ou estabilidade nos preços.
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