Enquete revela: 74% dos leitores aceitariam papel de jurado em julgamentos
A responsabilidade inclui formar o Conselho de Sentença, com sete cidadãos sorteados para analisar o caso.

A maioria dos leitores que participou de uma enquete sobre o papel de jurados em julgamentos de crimes graves, como homicídio e feminicídio, afirmou que teria coragem de assumir a responsabilidade. Dos que responderam, 74% disseram que encarariam a função por entender que faz parte do dever de um jurado. Outros 14% relataram dúvidas sobre estarem preparados e 12% afirmaram que não aceitariam a tarefa.
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O tema também repercutiu nas redes sociais. “Eu teria coragem, sim, mas o primeiro passo é a lei ser mudada, aí, sim, fica fácil julgar”, comentou Edna Góes. “Sim, tenho, e não seria bom para os criminosos, hein”, disse Simone Santos. Já Maria Dilce Pereira foi categórica: “Não teria”. Para Marcelo Espinosa, seria até um desejo pessoal: “Sim, claro. Eu gostaria de me candidatar. Aí vocês iam ver o que é sentença”.
A campanha “Seja um Jurado Voluntário - Você pode fazer a diferença” convida a população a participar ativamente do Tribunal do Júri, ampliando a representatividade social nos julgamentos e valorizando o papel do cidadão na construção da Justiça.
Ser jurado significa integrar o Conselho de Sentença, formado por sete pessoas sorteadas entre os alistados, responsáveis por decidir sobre crimes dolosos contra a vida, como homicídio, feminicídio, aborto, infanticídio e induzimento ao suicídio. Ao lado do juiz-presidente, o jurado atua como representante direto da sociedade, garantindo que a decisão reflita a vontade popular.
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