Leitores raramente vão ao Paraguai para fazer compras
Apenas 15% dos leitores mantêm o hábito de ir ao Paraguai sempre que podem

Nem mesmo a adesão ao Pix como forma de pagamento e a inauguração de um novo shopping fizeram os sul-mato-grossenses retomarem o hábito de atravessar a fronteira para comprar eletrônicos, roupas ou cosméticos no Paraguai. A maioria dos leitores do Campo Grande News afirma que perdeu esse costume.
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De acordo com a enquete desta sexta-feira (5), 39% raramente vão ao país vizinho e 28% afirmaram nunca atravessar a fronteira, ou seja, 68% dos leitores não vão ao Paraguai para fazer compras. A viagem só entra no radar de 18% dos sul-mato-grossenses quando compensa. Apenas 15% dos leitores mantêm o hábito de ir ao Paraguai sempre que podem.
O Pix passou a valer em agosto apenas para brasileiros. Nessas transações, o valor da compra em moeda local é convertido em tempo real para o real, com IOF e câmbio aplicados no momento do pagamento. O consumidor escaneia o QR Code gerado pela máquina e finaliza a transação via aplicativo bancário brasileiro, como faria em qualquer loja no Brasil.
No caso de pagamentos realizados no Paraguai, o lojista recebe em moeda local, enquanto o cliente brasileiro paga em real.
Pela Receita Federal, cada pessoa pode trazer até 500 dólares em compras quando retorna por via terrestre, no prazo de 30 dias, sem precisar pagar imposto. Para quem volta de avião ou barco, a cota sobe para 1.000 dólares.
Se o valor ultrapassar esse limite, a lei prevê a cobrança de 50% sobre o excedente. Ou seja, se um produto custar 700 dólares, haverá taxação sobre os 200 que passam da cota. Além disso, a cota é individual e intransferível, o que significa que não é permitido somar limites entre familiares ou amigos para justificar um item mais caro.