Maioria diz que não, mas 28% têm dependente de jogos de apostas na família
Em oito meses, Caps de Campo Grande atendeu 42 pessoas com vícios em jogos
A maioria dos leitores do Campo Grande News não tem dependentes de jogos de apostas na família. Esta foi a resposta de 72% à enquete desta terça-feira (26). Outros 28% disseram que têm familiares viciados nas bets.
Em oito meses, os Caps (Centros de Atenção Psicossocial) de Campo Grande atenderam 42 pessoa com vícios em jogos presenciais e online só em Campo Grande. Conforme divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), a dependência em jogos pode ser acompanhada de outros transtornos, como ansiedade e comportamentos autodestrutivos.
No Brasil, o atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) a dependentes de apostas cresceu em sete vezes desde 2020, e o principal aumento está entre as mulheres. Os dados foram divulgados pela Folha de São Paulo, com base em informações de ambulatórios de todo o País. Até julho de 2024, 464 dependentes procuraram o SUS. Destes, 256 eram mulheres e 208 eram homens.
"Meu filho é totalmente viciado e a namorada dele também joga", escreveu a leitora Ariane Vanzeli nas redes sociais. Já Rozilene Araujo fez um alerta. "Tem muita gente perdendo tudo por conta dos jogos, tem que jogar com moderação, para não se tornar vício", comentou.
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