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Prioridade na revitalização do Centro divide opinião de leitores em enquete

Para alguns, a prioridade deveria ser os incentivos para comércio, outros preferem a mobilidade urbana

Por Clara Farias | 18/07/2025 07:13
Prioridade na revitalização do Centro divide opinião de leitores em enquete
Lojas fechadas na Rua 14 de Julho, principal via comecial no Centro de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Prioridade para o projeto de revitalização do Centro da Capital divide a opinião dos leitores do Campo Grande News, na enquete desta quinta-feira (17). Parte dos leitores, 34%, acredita que o projeto deve priorizar os incentivos para atrair o comércio. Em seguida, 31% gostaria de ver os estacionamentos e a mobilidade como principais pontos.

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A revitalização do Centro da Capital divide opiniões entre os leitores do Campo Grande News. Em enquete, 34% priorizam incentivos ao comércio, 31% destacam estacionamentos e mobilidade, 21% pedem mais segurança, e 13% focam em moradia e espaços culturais. Leitores criticam projetos anteriores, citando gastos elevados e resultados insatisfatórios. Desde os anos 1990, diversas iniciativas prometeram transformar a região, mas poucas avançaram, gerando frustração. A Rua 14 de Julho, com 42 prédios históricos, simboliza a resistência do Centro, que viu mais de 2.600 empresas fecharem entre 2016 e 2023.

Já 21% gostaria de colocar em pauta mais segurança, e por fim, 13% apontou moradia e espaços culturais como prioridade.

Nas redes sociais do jornal, a leitora Ekurua Dieckow afirmou que as quatro opções da enquete deveriam ser prioridade no projeto. "E se não abaixar o preço dos aluguéis, nada resolve", finalizou.

Para Elvia Liz, outra revitalização não deveria estar em debate. "Observem a revitalização passada, um gasto gigantesco e está toda depredada. Lamentável", opinou. O leitor Paulo Roberto Weneck acredita que a revitalização dos imóveis deveria ser prioridade, pois "só tem imóveis velhos", comentou.

Levantamento realizado pelo portal mostra que mais de 2.600 empresas fecharam as portas no quadrilátero central entre 2016 e 2023. A decadência, no entanto, não apaga a memória. A Rua 14 de Julho, por exemplo, abriga 42 prédios históricos que resistem ao tempo.

Desde os anos 1990, ao menos quatro projetos prometeram revitalizar o Centro. Poucos saíram do papel, e os que avançaram, como o calçadão na 14, enfrentaram críticas de comerciantes, perda de vagas de estacionamento e mudanças no fluxo de clientes. A promessa de revitalização virou sinônimo de frustração.

Prioridade na revitalização do Centro divide opinião de leitores em enquete

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