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Lado Rural

Produtores de soja e milho terão certificação de práticas sustentáveis

Governo do Estado vai investir R$ 7,6 milhões na certificação, monitoramento de carbono e rastreabilidade

Por Izabela Cavalcanti | 18/07/2025 08:55
Produtores de soja e milho terão certificação de práticas sustentáveis
Secretário da Semadesc, Jaime Verruck, segurando soja nas mãos (Foto: Divulgação/Semadesc)

Propriedades rurais que tenham plantação de soja e milho serão certificadas com práticas sustentáveis, rastreadas e terão monitoramento de carbono. O investimento é de R$ 7,6 milhões, com recursos do Fundems (Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja).

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MS investe R$ 7,6 milhões em certificação de sustentabilidade para soja e milho. O projeto, com recursos do Fundems, visa certificar propriedades com práticas sustentáveis, rastreabilidade e monitoramento de carbono. A iniciativa, em parceria com a Aprosoja/MS, começa em Costa Rica e Chapadão do Sul, com vigência até 2027.Produtores rurais serão mobilizados para adesão à certificação RTRS. Diagnóstico das propriedades, mapeamento da produção e identificação de certificações existentes serão realizados. O projeto inclui auditorias, monitoramento de carbono, capacitação e ações de disseminação de conhecimento. O objetivo é tornar MS carbono neutro até 2030 e atender mercados internacionais exigentes, com rastreabilidade da soja desde a origem. Relatórios semestrais com resultados e estatísticas da produção serão divulgados.

O termo de fomento firmado entre a Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), foi publicado nesta sexta-feira (18), no Diário Oficial. Inicialmente, o projeto será implantado nas regiões de Costa Rica e Chapadão do Sul.

A ação tem vigência até setembro de 2027 e contempla a mobilização de produtores rurais para adesão à certificação RTRS (Round Table on Responsible Soy), além da realização de diagnóstico detalhado das propriedades elegíveis, mapeamento dos principais destinos da produção e identificação dos tipos predominantes de certificação.

Além disso, o projeto também inclui auditorias externas para verificar a conformidade com os critérios da certificação, monitoramento do estoque de carbono nas propriedades certificadas e capacitação técnica de produtores e trabalhadores do setor. Também estão previstas ações de disseminação de conhecimento sobre sustentabilidade no agronegócio, com realização de eventos, palestras e materiais educativos.

“Agora, avançamos com a identificação e certificação de propriedades rurais, considerando critérios ambientais, produtivos e o estoque de carbono, dentro da meta de tornar Mato Grosso do Sul um território carbono neutro até 2030”, afirmou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Ainda de acordo com Verruck, “com a rastreabilidade desde a origem até a mesa do consumidor, especialmente para mercados exigentes como o europeu e o asiático, mostramos que o agricultor sul-mato-grossense adota tecnologias modernas, sustentáveis e alinhadas aos padrões internacionais. Este será o primeiro projeto de rastreabilidade da soja implementado no Estado”.

Será obrigatório a divulgação semestral dos resultados obtidos e a publicação dos relatórios estatísticos sobre a evolução do plantio e colheita de soja e milho nos municípios produtores.

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