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Economia

Juros do Fundo de Financiamento em MS sobem e chegam a 14,14% ao ano

As novas taxas já estão em vigor desde o dia 14 de julho e serão aplicadas até 30 de junho de 2026

Por Izabela Cavalcanti | 18/07/2025 11:45
Juros do Fundo de Financiamento em MS sobem e chegam a 14,14% ao ano
Exposição de motoniveladoras em Mato Grosso do Sul; FCO serve para financiamentos no setor rural (Foto: Chico Ribeiro)

As taxas de juros do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) tiveram aumento de 2,2 pontos percentuais em relação ao percentual praticado no ano passado. Já nas taxas pós-fixadas, o acréscimo médio foi de 0,5 ponto percentual (sem considerar o Fator de Atualização Monetária).

RESUMO

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Taxas de juros do FCO sobem até 2,2 pontos percentuais. Aumento impacta financiamentos no Centro-Oeste e já está em vigor desde 14 de julho, com validade até junho de 2026. Conselho Monetário Nacional publicou novos encargos financeiros para operações com recursos dos Fundos Constitucionais.Em Mato Grosso do Sul, as taxas pré-fixadas para investimentos variam de 10,40% a 13,37% ao ano, com bônus de adimplência reduzindo para até 9,80%. Taxas pós-fixadas, acrescidas do FAM, vão de 3,72% + FAM a 6,51% + FAM. Há taxas diferenciadas para projetos de sustentabilidade e inovação, com pré-fixada de 8,60% ao ano. Novas faixas de receita definem produtores médios e grandes.

As novas taxas já estão em vigor desde o dia 14 de julho e serão aplicadas até 30 de junho de 2026.

O FCO serve para fomentar a economia, financiando projetos empresariais e rurais na região Centro-Oeste do Brasil.

Os novos encargos financeiros para operações contratadas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, foram publicados pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

Em Mato Grosso do Sul, o FCO é administrado pela Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), que também preside o CEIF-FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO), responsável pela análise e acompanhamento das propostas financiadas com recursos do fundo no Estado.

Para operações de investimento, as taxas pré-fixadas vão de 10,40% a 13,37% ao ano. Com o bônus de adimplência, essas taxas podem cair para 9,80% (para empreendimentos com receita bruta anual de até R$ 16 milhões), 11,30% (de R$ 16 a R$ 90 milhões) e 13,00% (acima de R$ 90 milhões).

As taxas pós-fixadas são acrescidas do FAM (Fator de Atualização Monetária), que é um índice utilizado para corrigir valores monetários ao longo do tempo. Neste caso, as taxas variam de 3,72% + FAM a 6,51% + FAM, e com o bônus, de 3,17% + FAM a 6,19% + FAM, conforme a faixa de receita do beneficiário.

Para as operações de custeio, capital de giro ou comercialização, as taxas pré-fixadas partem de 11,00% ao ano (para até R$ 16 milhões) e chegam a 14,14% (acima de R$ 90 milhões). Com o bônus de adimplência, cai para 10,30% e 13,80%, respectivamente.

Além disso, também há taxas diferenciadas para projetos ligados à sustentabilidade e inovação tecnológica, como financiamentos da agricultura de baixo carbono, energia renovável para consumo próprio e modernização de armazéns.

Para esses casos em específico, a taxa pré-fixada é de 8,60% ao ano (8,50% com bônus) e a pós-fixada, de 1,71% + FAM (1,46% com bônus).

A resolução estabelece, ainda, novos limites de enquadramento dos produtores, definindo como médios aqueles com receita bruta anual entre R$ 500 mil e R$ 3,5 milhões, e grandes, os que superam esse valor.

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