Juros do Fundo de Financiamento em MS sobem e chegam a 14,14% ao ano
As novas taxas já estão em vigor desde o dia 14 de julho e serão aplicadas até 30 de junho de 2026

As taxas de juros do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) tiveram aumento de 2,2 pontos percentuais em relação ao percentual praticado no ano passado. Já nas taxas pós-fixadas, o acréscimo médio foi de 0,5 ponto percentual (sem considerar o Fator de Atualização Monetária).
RESUMO
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As novas taxas já estão em vigor desde o dia 14 de julho e serão aplicadas até 30 de junho de 2026.
O FCO serve para fomentar a economia, financiando projetos empresariais e rurais na região Centro-Oeste do Brasil.
Os novos encargos financeiros para operações contratadas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, foram publicados pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).
Em Mato Grosso do Sul, o FCO é administrado pela Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), que também preside o CEIF-FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO), responsável pela análise e acompanhamento das propostas financiadas com recursos do fundo no Estado.
Para operações de investimento, as taxas pré-fixadas vão de 10,40% a 13,37% ao ano. Com o bônus de adimplência, essas taxas podem cair para 9,80% (para empreendimentos com receita bruta anual de até R$ 16 milhões), 11,30% (de R$ 16 a R$ 90 milhões) e 13,00% (acima de R$ 90 milhões).
As taxas pós-fixadas são acrescidas do FAM (Fator de Atualização Monetária), que é um índice utilizado para corrigir valores monetários ao longo do tempo. Neste caso, as taxas variam de 3,72% + FAM a 6,51% + FAM, e com o bônus, de 3,17% + FAM a 6,19% + FAM, conforme a faixa de receita do beneficiário.
Para as operações de custeio, capital de giro ou comercialização, as taxas pré-fixadas partem de 11,00% ao ano (para até R$ 16 milhões) e chegam a 14,14% (acima de R$ 90 milhões). Com o bônus de adimplência, cai para 10,30% e 13,80%, respectivamente.
Além disso, também há taxas diferenciadas para projetos ligados à sustentabilidade e inovação tecnológica, como financiamentos da agricultura de baixo carbono, energia renovável para consumo próprio e modernização de armazéns.
Para esses casos em específico, a taxa pré-fixada é de 8,60% ao ano (8,50% com bônus) e a pós-fixada, de 1,71% + FAM (1,46% com bônus).
A resolução estabelece, ainda, novos limites de enquadramento dos produtores, definindo como médios aqueles com receita bruta anual entre R$ 500 mil e R$ 3,5 milhões, e grandes, os que superam esse valor.
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