Enquanto uns registram a guerra, outros rezam em Israel

Só na reza - Enquanto parte da comitiva brasileira retida em Israel grava vídeos e compartilha atualizações sobre a situação no país em guerra, a secretária-adjunta de Saúde de Mato Grosso do Sul, Christinne Maymone, tem recorrido ao espiritual nas redes sociais.

Amém - O tom é bem diferente do colega Ricardo Senna, secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc, que tem publicado boletins informativos sobre os desdobramentos da viagem. Já Maymone só posta orações, frases de fé e imagens de Nossa Senhora.

Salve os quatis - O presidente municipal do PT, Agamenon do Prado, mostrou seu lado militantes em domingo de campanha pela salvação dos quatis, em Campo Grande. Ele apareceu no Córrego Serradinho convocando a população para dar as caras, mas foi recebido só por uma legião de mamíferos.

Meus ipês - O ex-governador André Puccinelli (MDB) não perde uma florada de ipê. Quando o colorido toma conta das árvores ele faz questão de lembrar: Sempre que vejo a beleza dos ipês em Campo Grande,e vem à memória o plantio das 50 mil mudas, que realizamos quando fui prefeito.", postou.

Poupada ou na geladeira? - A  cobertura econômica da imprensa nacional tem mostrado que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, tem sido deixada de fora das principais decisões econômicas do governo, como no caso do pacote fiscal que substituiu o aumento do IOF. Apesar de sua atuação estratégica e proximidade com Fernando Haddad, a sul-mato-grossense não integra o núcleo tem participação limitada nas discussões centrais sobre economia.

Isolada - Nos bastidores, Tebet é vista como uma figura isolada, que evita embates com a ala petista, mas mesmo assim tem tido baixas. Sua equipe perdeu força nos últimos dois anos com a saída de três secretários. O Planejamento chegou a sugerir medidas de corte de gastos, mas a condução das propostas ficou com a Fazenda.

Cadê o desconto? - O deputado estadual José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, apresentou uma indicação solicitando, com urgência, que a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, a DECON, o PROCON/MS e a Agência Nacional do Petróleo investiguem a retenção indevida da redução dos preços do diesel e da gasolina pelos postos de combustíveis no estado. Segundo o parlamentar, ao não repassarem os descontos aplicados pela Petrobras, os empresários têm lucros diários de R$ 220 mil e mensais de até R$ 6,6 milhões.

Teve que se impor – A oitiva do ex-diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, na CPI do Transporte, foi marcada por momentos de tensão. Visivelmente irritado com as acusações feitas até agora, ele chegou a confrontar os próprios parlamentares. O clima esquentou a ponto de o presidente da comissão, vereador Lívio Leite (União), ter que intervir e pedir respeito. “O senhor não está na posição de inquisidor da comissão. Eu gostaria que o senhor não começasse com esse tom, porque considero um desrespeito”, disse.

Lágrimas – O momento mais marcante do depoimento foi o choro de João Rezende, que acabou sendo consolado pelo filho, Bruno Morel. Para tentar amenizar a situação, a vereadora Luiza Ribeiro (PT) afirmou que o convidado era uma boa referência. “O senhor sai daqui com, da nossa parte, da Câmara e da sociedade campo-grandense, uma referência muito positiva da sua pessoa”, disse.

Mais do mesmo – Com abordagem técnica, o segundo ouvido na sessão de segunda-feira foi Leonardo Dias Marcello, diretor jurídico do consórcio. Ele baseou suas falas no relatório do Ibec Brasil, anexado a processo que tramita na 1ª Vara de Fazenda Pública do TJMS. Marcello ressaltou que a projeção de usuários ficou muito abaixo do esperado. A estimativa inicial era de 80 mil passageiros, mas o número atual gira em torno de 40 mil.